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Direto das Ruas

Com crises de dores que duram uma semana, jovem aguarda cirurgia há dois meses

Luana Vargas, de 17 anos, tem síndrome de Down e esperava vaga para retirar pedras da vesícula

Por Geniffer Valeriano | 02/10/2023 16:13
Luana deitada em maca durante última consulta realizada (Foto: Direto das Ruas)
Luana deitada em maca durante última consulta realizada (Foto: Direto das Ruas)

Com dores intensas, jovem aguarda há dois meses por cirurgia de retirada de pedras da vesícula. Luana Vargas, de 17 anos, possui síndrome de Down e sua mãe relata que já precisou passar uma semana na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) durante crise de dor.

Juliana Bezerra, de 39 anos, mãe da jovem, comemora que nos últimos três dias sua filha não tem relatado nenhuma dor, mas relembra que na última sexta-feira (29) precisou buscar Luana mais cedo na escola por estar passando mal.

“Quando começa as dores, ficam três, quatro dias correndo no médico com ela, e é medicação na veia. Já teve dias bem piores, já teve semana que passei a semana inteira com ela na UPA da Vila Almeida. Quando começa a dor, ela até vomita, eles deviam marcar mais rápido, né? Porque ela é especial”, disse.

Há dois meses, Luana recebeu encaminhamento para a cirurgia, mas desde então a mãe relata que não houve nenhum contato para marcar a data que a filha seria operada. Em última consulta, quando foi realizado o ultrassom, a médica que atendeu a jovem apontou que ela estaria com várias pedras na vesícula, algumas chegando a medir 0,8 centímetros.

Ainda foi contado por Juliana que quando o encaminhamento foi realizado ela não sentia tantas dores. Após receber o direcionamento, as dores aumentaram e se tornaram mais frequentes, sendo necessário acionar uma ambulância para atender Luana em uma das situações.

“É complicado ver um filho sofrer com dor e você não conseguir fazer nada, não é fácil, não. Eu não tenho condições de pagar uma cirurgia particular, tem dias que nem posso trabalhar. Minha vida é só pra ela, por conta das várias consultas que preciso levá-la”, desabafou.

Procurada pelo Campo Grande News, a Sesau informou que após dar entrada no sistema foi requisitada uma consulta com médico especialista para avaliar a condição de Luana. Ela ainda deverá passar por essa consulta para definir sua classificação e o prazo para realização do procedimento.

Também foi dito que a jovem ainda está no processo de regulação e que os devidos encaminhamentos devem ocorrer “o mais breve possível”.

“Cabe ressaltar que o município aderiu recentemente ao programa Mais Saúde Menos Filas o que irá contribuir para atender boa parte da demanda reprimida por procedimentos eletivos. Além disso, o município mantém tratativas com os hospitais e instituições conveniadas para ampliar a oferta de serviços e atendimentos à população”, encerra a nota.

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