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Direto das Ruas

Família de menino afetado por paralisia pede doações de fraldas e andador

Raiza Calixto | 02/09/2015 23:58
Luis em sessão de fisioterapia em um centro especializado no tratamento de crianças com paralisia em Campo Grande.(Foto: Arquivo Pessoal)
Luis em sessão de fisioterapia em um centro especializado no tratamento de crianças com paralisia em Campo Grande.(Foto: Arquivo Pessoal)
Luis nasceu prematuro e teve paralisia cerebral.(Foto:Arquivo Pessoal)
Luis nasceu prematuro e teve paralisia cerebral.(Foto:Arquivo Pessoal)

Desde o nascimento, o pequeno Luis Otávio Colnam dos Santos, hoje com quatro anos, já lutava pela sobrevivência. Nascido no sétimo mês de gestação, teve de encarar 58 dias na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do Hospital Univesitário de Dourados, onde teve parada cardíaca, o que resultou em paralisia cerebral. Agora, para intensificar o desenvolvimento motor do pequeno, a família pede doações de um andador modelo Crocodile.

Como o casamento dos pais de Luis não deu certo, a mãe da criança acabou indo embora, deixando a guarda do filho com os avós paternos. A família veio para Campo Grande em novembro de 2014 para dar continuidade ao tratamento de Luis, e desde então, o menino passa por consultas psicológicas e faz fisioterapia semanalmente.

“Esse guerreiro é a razão do meu viver. Mudamos para Campo Grande para tratar melhor do problema dele, mas as coisas não estão fáceis. Todo mês gastamos cerca de R$ 400,00, apenas com medicamentos, e os pacotes de fraldas dele duram no máximo três dias. Ele é cadeirante e agora sonho com esse andador para ele, pra tentar proporcionar uma vida mais normal possível pro meu neto, esse andador vai tornar possível ele fazer tratamento inclusive em casa, vai desenvolver muito mais os movimentos dele, usando esse andador talvez com o tempo consiga até voltar a andar”, desabafou a avó Celina Domingues dos Santos.

Agusto César Pereira dos Santos, pai de Luiz é instalador, porém não é sempre que consegue serviço. “Tudo fica ainda mais complicado porque o meu filho Augusto é o único que trabalha, e não é sempre que ele consegue serviço, daí as coisas apertam em casa, e as vezes deixamos de pagar parte do aluguel, que custa R$650,00, para comprar as coisas de primeira necessidade do Luis” detalhou a avó Celina.

O andador crocodile que Luis precisa, só é vendido em uma loja de São Paulo e custa em torno de R$ 5,989. Quem puder e quiser ajudar a família do pequeno, ou com o aparelho e até mesmo com doações de fraldas tamanho xxg, basta ligar no telefone (67) 9856-8077 e falar com Celina. A solicitação da avó do pequeno Luis, foi enviada para a redação do Campo Grande News, através do WhatsApp pelo canal Direto das Ruas.

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