Há dois meses, mãe sofre com a falta de medicamentos para filha autista
Os medicamentos não estariam disponíveis pelo Sistema Único de Saúde, por isso não estão sendo distribuídos
Há pelo menos dois meses Elaine Cristina dos Santos tem se desdobrado para garantir os remédios da filha, segundo ela em falta no SUS (Sistema Único de Saúde). “São cinco remédios que estão em falta, mas ela não pode ficar sem”, conta a dona de casa.
A filha de Elaine, de 9 anos, faz uso de sete medicamentos diariamente, por conta de um atraso neurológico e das convulsões que desenvolveu há dois anos.
“Na Casa da Saúde já faz dois meses que não tem, fui também no posto de saúde do Anhanduí e foi a mesma coisa”, conta a mãe. “E minha filha não pode ficar sem, ela é autista e tem convulsões”.
Para tentar contornar a situação, Elaine tem ajuda de amigos e terceiros. “Criei até uma vaquinha nas redes sociais. As vezes, quando falta, algumas amigas me ajudam comprando”, conta ela.
A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) foi procurada sobre a situação e afirma que parte desses medicamentos possuem doses específicas, que podem estar sofrendo faltas pontuais devido à procura maior que aquela padrão na rede municipal de medicamentos.
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