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Direto das Ruas

Trabalhador cai de telhado na Cidade de Deus e reclama de falta de equipamento

Equipe contratada pelo programa PROINF reclama de falta de equipamentos de segurança

Danielle Matos | 13/12/2018 17:11
Trabalhador cai de telhado na Cidade de Deus e reclama de falta de equipamento
Telhado ficou parcialmente destruído após a queda

Um trabalhador contratado para construção de casas na Cidade de Deus caiu, nesta quarta-feira, do telhado de uma das residências. A obra faz parte do Programa de Inclusão Profissional (PROINC) da Prefeitura de Campo Grande. Funcionários da obra reclamam da falta de equipamentos de segurança pessoal.

Filho do trabalhador acidentado e funcionário da obra, Ismael Silva afirma que o pai se segurou numa viga de ferro para tentar amenizar o impacto da queda. “Ele se segurou numa viga e não caiu diretamente no chão”.

Ismael afirma que os equipamentos disponibilizados são insuficientes para garantir a segurança de quem trabalha na obra. “Só recebemos capacete e bota, mas nada que proteja para trabalhar em altura. Parece que estavam esperando alguma coisa acontecer, e agora aconteceu”.

Presidente da associação de moradores da Cidade de Deus, Ronny Leão afirma que o contrato dos funcionários da obra é temporário e eles estão na comunidade há dois anos.

A norma regulamentadora nº 6 do Ministério do Trabalho afirma que é obrigatória a disponibilidade gratuita de equipamentos de segurança pessoal aos funcionários, como óculos, protetor auditivo, luvas, cinturão de segurança contra quedas.

Outro lado -  Em nota, a Emha (Agência Municipal de Habitação) e a Funsat  (Fundação Social do Trabalho de Campo Grande) informaram que foi um fato "isolado" e que todos os participantes do Proinc neste projeto foram previamente treinados para o uso correto dos EPI.

O texto afirma ainda há um engenheiro civil, com formação específica em segurança do trabalho, atuando diariamente no canteiro de obras. Sobre o ocorrido, alegam que o participante do Proinc fazia uso dos equipamentos necessários de proteção no momento da queda, entretanto, não os utilizava de acordo com a orientação do fabricante, ou seja, usava de maneira inadequada.

Após o ocorrido, a Emha e a Funsat informam que serão retomados e aplicados novos treinamentos, a todos os participantes, sobre os uso correto dos EPI.

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