Analgésicos custam de 2 a 92 reais em Campo Grande, aponta Procon
Levantamento constatou variação de 203,38% nos preços dos medicamentos para dor
Pesquisa realizada pelo Procon Municipal, entre os dias 22 e 24, constatou variação de 203,38% nos preços dos medicamentos analgésicos (para dor) comercializados em farmácias de Campo Grande.
Antes de ir às ruas, o Procon Municipal de Campo Grande colheu informações sobre os valores praticados dos dez analgésicos em comprimidos mais vendidos no Brasil, segundo pesquisa realizada em 2022 pela Close-Up International. São eles: Neosaldina, Engov, Novalgina, Lisador, Doralgina, Sonrisal, Doril, Toragesic, Dipirona e Tylenol.
Os pesquisadores foram a 14 estabelecimentos na Capital. O Sonrisal (com 2 comprimidos) é o medicamento que mais tem variação no valor, custando R$ 2,37 no estabelecimento que cobra mais barato e R$ 7,19 onde é taxado o valor mais alto.
A caixa de Doralgina com 20 comprimidos varia de preço em 136,22% de um estabelecimento para outro, custando de R$ 11,90 a R$ 28,11. Já 20 comprimidos de Dipirona 500mg podem custar de R$ 3,05 a R$ 7,00, variação de 129,51%.
Outro produto listado, o Doril de 20 comprimidos, pode custar até 111,71% mais caro dependendo da farmácia – de R$ 16,91 a R$ 35,80.
“A orientação é para que os consumidores façam pesquisas antes de comprar seus medicamentos, pois poderão encontrar promoções pontuais nos estabelecimentos comerciais”, destaca o subsecretário de Proteção e Defesa do Consumidor, José Costa Neto.
No Brasil, analgésicos podem ser vendidos sem prescrição. Mesmo assim, o Procon alerta que consumidores não excedam as doses máximas diárias prescritas na bula.
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News.