Ano começa com aumento e gasolina custando acima de R$ 3,40 o litro
O ano novo começou com o litro da gasolina custando mais de R$ 3,40 para o consumidor. O reajuste foi repassado em vários postos de combustíveis de Campo Grande já no primeiro dia do mês de janeiro. O aumento, conforme noticiado anteriormente pelo Campo Grande News foi de R$ 0,20 em média.
No final do mês de dezembro do ano passado, o setor chegou a afirmar que seguraria a alta decorrente da mudança da pauta, mas não foi o que aconteceu. Já na última sexta-feira (1) os postos já haviam repassado o valor para as bombas.
De acordo com a publicação do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) sobre o aumento da pauta fiscal, a gasolina comum, que antes custava R$ 3,5989, agora está R$3,5983 (0,01%), ficou praticamente estável, se comparado ao aumento anterior. A gasolina aditivada é a que sofreu maior alta, passando de R$ 4,7886 para R$ 4,829, ou seja, ficou 0,84% mais cara.
O Campo Grande News percorreu alguns postos nesta segunda-feira (4) e notou que a maioria está trabalhando com o preço do derivado do petróleo acima dos R$ 3,40 o litro. Em um posto localizado na Avenida Calógeras, o aumento não foi confirmado, e não há previsão para um reajuste no preços dos combustíveis. Lá, tanto a gasolina comum quanto a aditivada são vendidas por R$ 3,499 o litro, já o etanol custa R$ 2,699 e o diesel 3,199 o litro.
Em outro posto, localizado na Rua 26 de Agosto, o litro da gasolina comum é vendida por R$ 3,449, já a aditivada não teve o preço informado. O etanol custa 2,799, o diesel comum R$ 3,129 o litro, no diesel S10 o consumidor vai pagar R$ 3,229 no litro.
Em outro posto localizado na região central de Campo Grande, a gasolina comum é vendida por R$ 3,485 e o aumento, segundo o proprietário, foi de R$0,18 no litro, já a gasolina aditivada por R$ 3,499. Neste posto o etanol é vendido por R$2,765 e o diesel aditivado é comercializado por R$ 3,299, o litro.
Segundo a proprietário de um dos postos, o reajuste teve que ser repassado, mas mesmo assim não cobre os custos operacionais que a empresa tem, ou seja, mesmo com o aumento, ele alega que trabalha sem ter lucro. "Hoje o nosso operacional é de 13% em média para cobrir custos de funcionários, engenheiros ambientais, manutenção da bombas e tanques de combustíveis entre outros gastos", explica.
