Apesar de queda, cesta básica de Campo Grande continua entre as mais caras
Conjunto de alimentos foi registrado por R$ 719 em fevereiro
A cesta básica vendida em Campo Grande continua entre as cinco mais caras em comparação com as capitais brasileiras, mesmo com a queda de 3,12% registrada em fevereiro. Os dados são da pesquisa feita pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), publicada nesta quinta-feira (9).
O percentual resulta no valor de R$ 719,34 para o conjunto de alimentos. No ano, o acumulado está em -3,26%. Em 12 meses, o cálculo é de 6,12%.
Para conseguir comprar, é necessário trabalhar 121h39min no mês, sendo descontado 59,78% do salário mínimo bruto, no valor de R$ 1.204,35.
Em primeiro está São Paulo, com o valor a R$ 779,38; depois Florianópolis (R$ 746,95); Rio de Janeiro (R$ 745,96); e Porto Alegre (R$ 741,30).
Produtos – A batata é o alimento que apresentou retração mais expressiva de preços, de 21,24%, em Campo Grande. Em janeiro, o preço médio registrado foi de R$ 6,59 o quilo; em fevereiro caiu para R$ R$ 5,19.
O quilo do tomate registrou queda de 18,63%; óleo de soja (-4,63%); carne bovina (-2,02%); café em pó (-0,67%); açúcar cristal (-1,02%). Em relação a 12 meses, o açúcar teve queda de (-11,70%); café em pó (-4,68%); carne bovina (-4,27%) e óleo de soja (-10,60%).
Do lado dos aumentos, a farinha de trigo aumentou 1,24%; feijão carioquinha teve alta de 2,82%; manteiga (2,03%); arroz agulhinha (1,98%) e pão francês (0,88%). O preço médio do feijão carioquinha passou de R$ 7,38 em fevereiro de 2022 para R$ 9,17 no mesmo mês de 2023.