Após perda com chuva, piscicultores pedem criação de seguro a Banco do Brasil
Seca, enchente e doença são os três problemas que mais preocupam produtores de peixes. Apesar de estarem suscetíveis a perdas, os piscicultores não têm acesso a nenhum tipo de seguro em casos de calamidades públicas, como os alagamentos ocorridos em Mundo Novo, a 476 quilômetros de Campo Grande. Produtores da região se reuniram ontem (21) com a Superintendência Estadual do Banco do Brasil para discutir a criação de um seguro.
O superintendente Estadual do BB, em exercício, Fábio Alexandre Pereira ouviu as solicitações apresentadas e junto ao gerente de Mercado, André Risseto, e o diretor-presidente da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), Enelvo Felini, pontuou estratégias viáveis entre a instituição e o Governo do Estado que possibilitem atender os pequenos produtores.
“As corretoras precisam de alguns sinistros que são palpáveis para propor a criação de um seguro voltado à piscicultura. Mas para isso precisamos do apoio do governo do Estado representando pela Agraer na elaboração de um relatório técnico que aponte os riscos inerentes para a atividade como enchentes e enxurradas. Precisamos nos munir de informações como essas para dar o andamento ao processo”, explicou Flávio.
O escritório local da Agraer de Mundo Novo tem um levantamento referente aos prejuízos causados pelas chuvas constantes na cidade, desde o final de 2015. “Agora, vamos sentar com a nossa equipe para avaliarmos a elaboração desse relatório”, disse Felini.
Segundo a Agência de Desenvolvimento, foram feitas reconstrução de 47 pontes destruídas pelas chuvas, reforma de mais 54 pontes e recuperação de 140 vias intransitáveis nas regiões afetadas pelas chuvas em MS. No dia 15 de dezembro do ano passado, o governador Reinaldo Azambuja esteve com sua comitiva em Mundo Novo e região para autorizar o início dos trabalhos.