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Economia

Campo Grande é 3ª em valorização imobiliária no País

Maior variação foi encontrada na região do Prosa, alta de 20,6%, conforme dados do Índice FipeZAP

Por Silvia Frias | 09/01/2024 11:16
quParque das Nações Indígenas, na região do Prosa, a mais valorizada (Foto/Arquivo)
Parque das Nações Indígenas, na região do Prosa, a mais valorizada (Foto/Arquivo)

Campo Grande é a terceira capital do país com maior alta nos preços dos imóveis residenciais anunciados para venda, conforme o índice FipeZAP. A cidade teve alta de 12,61% no acumulado de 2023, com destaque para os imóveis da região do Prosa, com preço médio do metro quadrado de R$ 8.736,00.

Entram nesse perímetro bairros como Chácara Cachoeira, Itanhangá, Carandá Bosque e Autonomista. São locais de alto valor imobiliário, mas quando somados com os alguns vizinhos a média de preço do Prosa cai porque também fazem parte da região bairros de menor poder aquisitivo, como Noroeste, Estrela Dalva e Mata do Jacinto.

Claro  que até os preços mais alto daqui nem se comparam com os bairros mais caros do Brasil. No Rio de Janeiro, top 1 do ranking nacional é o Leblon, onde morar custa em média, R$ 22.544 /m². Em São Paulo, no campeão Itaim Bibi o valor é R$ 17.118 /m².

A pesquisa é feita mensalmente, com base no comportamento dos preços de venda de imóveis em 50 cidades brasileiras. Para dezembro, o aumento foi de 0,29%, que representa alta, porém, em desaceleração em relação às variações observadas em outubro (0,54%) e novembro (0,37%). No caso de Campo Grande, a variação para o período foi de 0,13%.

No acumulado, o índice FipeZAP encerrou 2023 com valorização acumulada de 5,13%.

No recorte que leva em conta somente as capitais, Maceió foi onde os preços mais subiram, 16%, seguido de Goiânia, 14,4% e Campo Grande, 12,61%. Em termos de abrangência geográfica, a alta mensal nos preços residenciais foi identificada em 45 das cidades monitoradas pelo índice, incluindo 13 das 16 capitais que integram a lista.

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No comparativo do preço médio de venda de imóveis residenciais em dezembro nas 50 cidades pesquisadas, contando todos os bairros do município, o recordista é o Balneário Camboriu (SC) com metro quadrado a R$ 12.624, seguido de Itapema (SC), com R$ 12.498, e Vitória (ES), com R$ 10.877,00. Campo Grande aparece em 34º, com média de R$ 5.884,00.

O relatório anual acompanhou o comportamento do mercado imobiliário para imóveis residenciais de cada capital. Em Campo Grande, o mapeamento mostra que os valores mais altos foram encontrados nos imóveis localizados na região do Prosa, com variação acumulada de alta de 20,6%, seguido do Centro, com R$ 5.757,00, e alta de 11,8%.

Em novembro, em entrevista ao Campo Grande News, o presidente do Secovi-MS (Sindicato da Habitação de Mato Grosso do Sul), Geraldo Paiva, já avaliava que o cenário de alta se deve à qualidade urbana que a cidade oferece à população. Além dessas vantagens, disse que os custos imobiliários estão abaixo dos grandes centros.

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