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Economia

Região do Prosa ajuda Campo Grande a ser segunda capital mais valorizada

Metro quadrado na região custa R$ 8.382, com aumento de 19,5% em 12 meses

Por Izabela Cavalcanti | 03/10/2023 12:21
Prédios residenciais na Mata do Jacinto, em frente ao Parque Ecológico do Sóter, região do Prosa (Foto: Marcos Maluf)
Prédios residenciais na Mata do Jacinto, em frente ao Parque Ecológico do Sóter, região do Prosa (Foto: Marcos Maluf)

Campo Grande continua entre as capitais com maior valorização imobiliária. No período de 12 meses, ocupa a segunda posição, com acumulado de 15,93% no preço do m². Os dados são da pesquisa Fipezap.

O Prosa é a região que mais tem ajudado Campo Grande a se manter no auge. Por lá, o m² custa R$ 8.382, com aumento de 19,5% em 12 meses. Em seguida, está a região do Centro, R$ 5.615; Bandeira, R$ 4.946; Segredo, R$ 4.148; Lagoa, R$ 3.417; Imbirussu, R$ 3.325; e Anhanduizinho, R$ 3.317.

Na visão do presidente do Secovi/MS (Sindicato de Habitação de Mato Grosso do Sul), Geraldo Paiva, na região do Prosa existem benefícios que os moradores buscam, como segurança e boa localização.

“Toda cidade tem seu local de desenvolvimento. A região do Prosa e dos condomínios fechados na região leste da cidade possuem a maior valorização, devido à procura tanto da classe alta como da classe média. Segurança e localização são pré-requisitos fundamentais para atender a demanda da faixa de melhor poder aquisitivo”, explica.

Ainda de acordo com Geraldo, áreas verdes, apoio à saúde, supermercados e comércio também chamam atenção. “A região leste da cidade é a mais próxima do comércio e dispõe de toda infraestrutura para moradia e lazer”, completa.

Por sua vez, o presidente do Creci/MS (Conselho Regional de Corretores de Imóveis – 14ª Região), Eli Rodrigues, disse que o Prosa abriga vários bairros grandes, como Jardim Veraneio e Chácara dos Poderes.

“São áreas que ainda têm bastante espaço, terrenos grandes, e que atraem construtores para obras de médio para alto padrão. Isso faz com que haja uma valorização da área. E ainda o fato de a região ter baixa densidade, traz boa mobilidade. Tudo isso agrega valor”, pontua.

Gráfico mostra variação mensal nas sete regiões de Campo Grande (Arte: Lennon Almeida)
Gráfico mostra variação mensal nas sete regiões de Campo Grande (Arte: Lennon Almeida)

Comparação com outras capitais – Na variação mensal, Vitória teve alta de 1,70%; Maceió (1,25%); João Pessoa (1,19%); Goiânia (1,16%); Florianópolis (1,13%); Manaus (0,87%); Curitiba (0,76%); Belo Horizonte (0,65%); e Campo Grande (0,54%).

Comparando o balanço parcial do ano, Maceió é a capital que mais valorizou de janeiro a setembro deste ano, com 12,61%; em seguida está Goiânia (10%); Florianópolis (9,99%); Campo Grande (9,68%); e Manaus (6,75%).

Em relação aos últimos 12 meses, Maceió permanece em 1° lugar, com 17,62%; depois Campo Grande (15,93%); Goiânia (15,28%); Florianópolis (13,05%); e Manaus (10,70%).

Sobre o metro quadrado mais caro, Vitória dispara com média de R$ 10.806; seguida por São Paulo (R$ 10.575/m²); Florianópolis (R$ 10.556/m²); Rio de Janeiro (R$ 9.953/m²); Curitiba (R$ 8.930/m²); e Brasília (R$ 8.889/m²).

Entre as capitais monitoradas com menor preço médio, destacaram-se: Campo Grande (R$ 5.731/m²); João Pessoa (R$ 5.743/m²); Salvador (R$ 5.886/m²); Manaus (R$ 6.241/m²); e Porto Alegre (R$ 6.556/m²).

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