Campo Grande registra 2ª maior alta do País no preço da cesta básica
Aumento foi de 3,10%, ficando atrás somente de Brasília (5,21%), em valores, ocupa a 8ª posição no ranking entre 17 capitais
Campo Grande registra a segunda maior alta no preço da cesta básica entre os meses de setembro e outubro, apresentando variação de 3,10%. O aumento mais expressivo foi calculado em Brasília, 5,21%, segundo pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Levando-se em conta o valor real, de R$ 409,30, Campo Grande está em 8º no ranking formado por 17 capitais brasileiras. Em setembro, o preço médio foi de R$ 428,03. O aumento veio depois de um trimestre de queda.
A capital com a cesta mais cara foi São Paulo (R$ 473,59), seguida por Porto Alegre (R$ 463,24), Rio de Janeiro (R$ 462,57) e Florianópolis (R$ 458,28). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 325,01) e Natal (R$ 341,90).
Em Campo Grande, no acumulado de 2019, a oscilação foi negativa, (-3,21%), mas é positiva se a comparação for entre outubro 2018/2019, alta de 3,015%.
No mês passado, cinco itens apresentaram aumentos consideráveis: tomate (23,13%), banana (12,25%), leite de caixinha (3,49%), carne bovina (1,9%) e farinha de trigo (1,73%).
As reduções foram detectadas nos preços da manteiga (-4,99%), café (-2,34%), arroz (-1,45%) e batata (-1,36%). os valores comercializados pelo óleo de soja, feijão carioquinha e pão francês apresentaram estabilidade no período.
Tempo - O custo da cesta familiar apresentou uma equivalência de 1,23 vezes o salário mínimo bruto, um discreto aumento de 0,03 ponto percentual na comparação com setembro.
Para o conjunto de trabalhadores que recebem um salário mínimo, a jornada de trabalho necessária para adquirir uma cesta básica aumentou 2 horas e 43 minutos.