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Economia

Campo-grandense precisa trabalhar metade do mês para pagar cesta básica

Conjunto de alimentos vendido na Capital está entre os cinco mais caros do Brasil

Izabela Cavalcanti | 06/07/2023 10:10
Arroz, item que compõe a cesta básica, sendo vendido no Mercadão Municipal (Foto: Henrique Kawaminami)
Arroz, item que compõe a cesta básica, sendo vendido no Mercadão Municipal (Foto: Henrique Kawaminami)

Para conseguir comprar uma cesta básica de R$ 730,19, o campo-grandense precisa trabalhar 121h42, ou seja, metade do mês, sendo 8 horas por dia. O comprometimento do salário mínimo líquido (R$ 1.320) para aquisição é de 59,80%. A estimativa é feita pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Em junho, a cesta básica vendida em Campo Grande teve aumento de 0,84%, continuando entre as cinco mais caras entre as capitais. No ano, o conjunto de alimentos tem acumulado de -1,88% e em 12 meses, 3,92%.

Em primeiro lugar está São Paulo (R$ 783,05); em seguida, está Porto Alegre (R$ 773,56); Florianópolis (R$ 771,54); Rio de Janeiro (R$ 741).

Em relação ao valor da cesta básica para uma família, composta por quatro pessoas, o gasto sobe para R$ 2.190,57.

Produtos – O quilo da batata teve variação de 36,89%, tendo o resultado mais expressivo no mês. O preço médio é de R$ 6,16 o quilo.

O tomate aumentou 5,34% e a banana 2,76%. No caso da banana, teve fim uma sequência de cinco meses consecutivos de queda de preços. Em 12 meses, o fruto e a fruta acumulam alta de 41,78% e 15,99%, respectivamente.

Carne bovina (0,34%) e pãozinho francês (0,19%) mantiveram as altas observadas no mês anterior. O preço médio é de R$ 38,88 e R$ 16,13 o quilo de cada alimento, respectivamente.

Por outro lado, as quedas ficaram por conta do feijão carioquinha (-18,20%); o óleo de soja (-8,28%); a farinha de trigo (-1,23%); arroz (-0,85%); manteiga (-0,59%); café em pó (-1,96%) e leite de caixinha (-1,31%).

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