Campo-grandense precisa trabalhar metade do mês para pagar cesta básica
Conjunto de alimentos vendido na Capital está entre os cinco mais caros do Brasil
Para conseguir comprar uma cesta básica de R$ 730,19, o campo-grandense precisa trabalhar 121h42, ou seja, metade do mês, sendo 8 horas por dia. O comprometimento do salário mínimo líquido (R$ 1.320) para aquisição é de 59,80%. A estimativa é feita pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Em junho, a cesta básica vendida em Campo Grande teve aumento de 0,84%, continuando entre as cinco mais caras entre as capitais. No ano, o conjunto de alimentos tem acumulado de -1,88% e em 12 meses, 3,92%.
Em primeiro lugar está São Paulo (R$ 783,05); em seguida, está Porto Alegre (R$ 773,56); Florianópolis (R$ 771,54); Rio de Janeiro (R$ 741).
Em relação ao valor da cesta básica para uma família, composta por quatro pessoas, o gasto sobe para R$ 2.190,57.
Produtos – O quilo da batata teve variação de 36,89%, tendo o resultado mais expressivo no mês. O preço médio é de R$ 6,16 o quilo.
O tomate aumentou 5,34% e a banana 2,76%. No caso da banana, teve fim uma sequência de cinco meses consecutivos de queda de preços. Em 12 meses, o fruto e a fruta acumulam alta de 41,78% e 15,99%, respectivamente.
Carne bovina (0,34%) e pãozinho francês (0,19%) mantiveram as altas observadas no mês anterior. O preço médio é de R$ 38,88 e R$ 16,13 o quilo de cada alimento, respectivamente.
Por outro lado, as quedas ficaram por conta do feijão carioquinha (-18,20%); o óleo de soja (-8,28%); a farinha de trigo (-1,23%); arroz (-0,85%); manteiga (-0,59%); café em pó (-1,96%) e leite de caixinha (-1,31%).