Cesta básica de Campo Grande é a quinta mais cara do país
De acordo com a Dieese, conjunto de alimentos foi registrado por R$ 719,15 no mês de março
Cesta básica de Campo Grande é a quinta mais cara em comparação com outras capitais brasileiras, de acordo com pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
O estudo, publicado nesta segunda-feira (10), apontou que itens básicos custaram até R$ 719,15 no mês de março. Para alimentar quatro pessoas, seria necessário R$ 2.157.45.
Batata (-20,42), óleo (-5,87), café (-2,20) e a carne bovina (-0,31) apresentaram a maior queda na Capital. Já o feijão (9,60), tomate (6,54) e arroz (1,51) são os produtos mais caros.
No âmbito nacional, São Paulo lidera por ter a cesta mais cara, custando R$ 782,23. Em seguida, estavam as cestas de Porto Alegre, com R$ 746,12; Florianópolis, por R$ 742,23; e Rio de Janeiro, com R$ 735,62.
Levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para cobrir despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o salário mínimo ideal deveria ser de R$ 6.571,52, o que significa que ele deveria ser cinco vezes maior do que o salário mínimo atual, de R$ 1.302.