Com novo foco de aftosa no Paraguai, MS quer volta do Exército à fronteira
O Governo de Mato Grosso do Sul vai pedir a volta do Exército à fronteira com o Paraguai, após a confirmação de um novo de aftosa no País vizinho, no mesmo departamento onde a doença foi registrada no rebanho bovino em setembro, a 150 quilômetros do Estado. A afirmação foi feita hoje cedo pela secretária Tereza Cristina Correia da Costa, de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo.
Ao falar do assunto durante visita ao Ceasa, em Campo Grande, ela disse que, com o surgimento desse novo caso da doença tão pouco tempo após o de setembro, o Governo deve reativar todas as ações já adotadas. Entre as providências, está a presença do Exército que realizou na região a Operação Ágata, para ajudar a impedir a entrada da doença no Estado.
Hoje, segundo Tereza Cristina, existem 14 barreiras fixas e dez móveis para fiscalizar a região e isso número pode aumentar por causa dessa nova situação.Nas barreiras, ficam funcionários da Iagro (Agência de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) e policiais militares.
A secretária lembrou que o DOF (Departamento de Operações de Fronteira) também auxilia na fiscalização e tem importante papel, por causa do conhecimento que os policiais têm da região.
Como agir-Para a secretária, o que o Paraguai precisa, neste momento, é ter transparência em suas ações. “Se for assim, o mercado se acalma”.
Ela disse que ontem, quando o foco ainda era tratado como suspeita, entrou em contato como Ministério da Agricultura e Pecuária, para saber que providências seriam adotadas. Uma reunião na SFA (Superintendência de Agricultura) reúne autoridades do setor no Estado, incluindo a secretária, para definir medidas diante do novo foco de aftosa no País vizinho.