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Economia

Contra a aftosa, Exército fica na fronteira por mais 14 dias, anuncia ministro

Marta Ferreira | 24/09/2011 08:37

Governo de MS decidiu proibir tráfego de animais na região, por causa do foco da doença no Paraguai

Durante reunião com secretários de Agricultura realizada ontem, o ministro da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, assegurou que a Operação Ágata 2, desenvolvida pelo Exército, vai continuar por pelo menos mais 14 dias, como parte das ações para evitar a entrada no Estado do vírus da febre aftosa, após o surgimento de foco da doença no rebanho bovino do Paraguai.

O governo de Mato Grosso do Sul já decidiu que vai fechar a fronteira para o tráfego de produtos de origem vetegal e subprodutos, além dos produtos animais, que já estavam vetados.

Na reunião de ontem, o ministro defendeu a atuação conjunta entre o órgão e os quatro estados do Codesul (Conselho de Desenvolvimento da Região Sul),

Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná a para reforçar o monitoramento diário na fronteira com o Paraguai e reduzir o risco de entrada da febre aftosa no Brasil.

O período em que a operação será estendida é o necessário para vencer o ciclo do ciclo do vírus. “Pedimos que qualquer sinal de alerta seja imediatamente avisado para todos. Não queremos criar alarmismo, mas sim prevenir", afirmou.

Os outros estados também se comprometeram a intensificar as medidas preventivas que já estão em andamento. Segundo o Ministério divulgou, o Rio Grande do Sul deve começar contagem de animais nas áreas de risco em propriedades localizadas na região dos municípios entre Garruchos e Barra do Guarita, na região noroeste do Estado.

Santa Catarina decretou estado de alerta sanitário e colocou 67 barreiras

nas divisas com Paraná e Rio Grande do Sul e também na fronteira com a Argentina. O contingente de fiscais agropecuários e de policias militares foi reforçado principalmente nas divisas com o Paraná e a Argentina.

No Paraná, a fiscalização sobre o trânsito de animais e cargas de produtos e subprodutos de origem animal foi reforçada em toda a área de abrangência da fronteira com Mato Grosso do Sul e com os países vizinhos. No posto de fiscalização de Foz do Iguaçu, onde passam cargas de animais e produtos, o ministério reforçou a atenção e controla a entrada de caminhões vindos do Paraguai.

Além disso, diariamente são realizadas videoconferências com as equipes técnicas dos quatro estados para acompanhar as atividades. Desde a última terça-feira, 20 de setembro, foi determinada a suspensão temporária da importação de animais vivos e produtos in natura provenientes do Paraguai.

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