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Economia

Depois de altas seguidas, preço da cesta básica cai 6% em fevereiro

Mariana Rodrigues | 14/03/2016 18:34
Tomate que por várias vezes foi considerado o vilão, agora apresentou retração de -38%. (Foto: Marcos Ermínio)
Tomate que por várias vezes foi considerado o vilão, agora apresentou retração de -38%. (Foto: Marcos Ermínio)

O preço pago pela cesta básica em Campo Grande ficou 6% mais barato, em comparação ao mês anterior. Após acumular altas seguidas, chegando a ficar entre as nove mais caras do país em janeiro, agora ela custa R$ 387,87, conforme dados divulgados pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

De acordo com a pesquisa divulgada hoje (14), o custo da Cesta Básica aumentou em 13 capitais e diminuiu em outras 14, sendo que Campo Grande aparece entre as capitais que registraram retrações mais expressivas, ficando atrás somente de Vitória (-8,45%) e Palmas (7,80%).

Dentre os 13 itens pesquisados que compõe a Cesta Básica, este mês foram registradas retrações consideráveis nos preços do tomate (-38%), batata (-19,96%), café (-2,02%), carne (-1,02%) e manteiga (-1%). Vale lembrar que no mês passado, tanto o tomate quanto a batata ajudaram a deixar a Cesta Básica mais cara, já no caso da carne, foi interrompida uma uma sequência de 13 meses de alta.

Oito produtos registraram elevação de preço, que é o caso do óleo (9,50%), pão francês (6,09%), açúcar (4%), feijão (2,73%), farinha de trigo (2,02%), arroz (1,98%), banana (0,80%) e leite (0,70%). Dentre esses produtos, o óleo de soja, feijão carioquinha, açúcar e farinha mantiveram a trajetória de alta do mês passado, mas em velocidade menor.

Essa redução dos preços colocou Campo Grande entre as 13 cidades com a Cesta Básica mais cara entre as 27 pesquisadas, e em comparação com as cidades da região Centro-Oeste, ela continua sendo a 3ª cidade com as Cesta mais cara.

Custo - De acordo com o levantamento do Dieese, o salário mínimo necessário para um trabalhador sustentar uma família composta por quatro pessoas deveria ser de R$ 3.725,01, ou 4,23 vezes mais do que o mínimo de R$ 880. No mês passado o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.795,24, ou 4,31 vezes mais do que o piso vigente.

A jornada de trabalho do empregado campo-grandense foi de 96 horas e 58 minutos em fevereiro, uma redução em 06 horas e 11 minutos em relação à jornada de janeiro, e o comprometimento do salário mínimo líquido para aquisição dos itens que compõe a cesta foi de 47,91%, uma queda de 3,05 pontos percentuais em relação ao mês anterior, quando o comprometimento foi de 50,96%.

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