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Economia

Dólar à vista encerra sessão em queda de 0,13%, negociado a R$ 6,04

Já a bolsa de valores brasileira apresentou recuo de 0,04%, aos 126.087 pontos

Por Gustavo Bonotto | 04/12/2024 19:25
Cédulas do dólar, moeda utilizada em transações comerciais. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
Cédulas do dólar, moeda utilizada em transações comerciais. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O dólar à vista encerrou esta quarta-feira (4) em queda de 0,13%, cotado a R$ 6,04, enquanto o Ibovespa registrou um recuo de 0,04%, fechando aos 126.087 pontos. A movimentação no mercado ocorreu em meio à repercussão de dados econômicos e ao monitoramento de discursos de lideranças políticas no Brasil. A moeda norte-americana reflete sinais de desaceleração econômica nos Estados Unidos, enquanto o mercado reagiu a incertezas sobre o cenário fiscal doméstico.

No mercado brasileiro, investidores acompanharam falas do presidente da Câmara, Arthur Lira, e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante um evento em Brasília (DF). Lira comentou que a recente decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre emendas parlamentares dificultou negociações na Câmara.

Ele afirmou que, no momento, o governo não teria votos suficientes para aprovar a urgência dos projetos do pacote fiscal, mas assegurou que a medida será aprovada nas próximas semanas.

Além disso, a produção industrial brasileira apresentou queda de 0,2% em outubro, interrompendo dois meses de alta, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No acumulado de 12 meses, contudo, o setor cresceu 3,0%. No ano, o avanço é de 3,4%, sustentado por um PIB (Produto Interno Bruto) que cresceu 0,9% no terceiro trimestre, em linha com as expectativas de mercado. Apesar disso, o ritmo desacelerou em relação ao trimestre anterior, quando a alta foi de 1,4%.

No cenário internacional, o presidente do Fed (Federal Reserve, Banco Central dos Estados Unidos), Jerome Powell, reforçou que a economia norte-americana está mais forte do que o esperado, o que permite maior cautela na redução das taxas de juros. Powell também mencionou que a inflação nos Estados Unidos continua acima do desejado, enquanto indicou não haver preocupações com a relação do Fed com o governo de Donald Trump, recentemente eleito presidente do país.

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