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Economia

Dólar tem leve alta e fecha em R$ 5,18, após dia volátil

Bolsa subiu 0,83%, impulsionada por corte na produção de petróleo

Wellton Máximo, Agência Brasil | 05/10/2022 18:18
O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (5) vendido a R$ 5,184, com alta de R$ 0,016 (0,31%).  (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (5) vendido a R$ 5,184, com alta de R$ 0,016 (0,31%). (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Em um dia de volatilidade internacional, o dólar fechou em leve alta após disparar durante a manhã. A bolsa de valores descolou-se das bolsas norte-americanas e fechou em alta, impulsionada pelo corte na produção global de petróleo.Campo Grande News - Conteúdo de VerdadeCampo Grande News - Conteúdo de Verdade

O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (5) vendido a R$ 5,184, com alta de R$ 0,016 (0,31%). A cotação teve um dia de oscilações, chegando a R$ 5,24 por volta das 11h30 e desacelerando para R$ 5,17 por volta das 16h.

O mercado de ações teve um dia de ganhos. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 117.198 pontos, com alta de 0,83%. Apesar da queda nas bolsas dos Estados Unidos, o indicador subiu impulsionado pela decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de corte mais profundo na produção do combustível desde o início da pandemia da covid-19.

A decisão fez a cotação internacional do petróleo subir 2% e beneficiou as ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa. Os papéis ordinários (com votação em assembleia de acionistas) subiram 3,54%. As ações preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) valorizaram-se 3,76%.

O dólar subiu em todo o planeta após a divulgação de dados que mostram que a demanda por mão de obra nos Estados Unidos permaneceu forte em setembro. Além disso, dirigentes do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) voltaram a afirmar que os juros permanecerão altos o tempo necessário para segurar a inflação no país, que está no maior nível em 41 anos.

Taxas altas em países desenvolvidos estimulam a fuga de capitais de países emergentes. No entanto, o corte na produção global de petróleo ajudou a conter a retirada de recursos financeiros em grandes produtores, como o Brasil.

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