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Economia

Em pouco mais de um mês, MS já contratou R$ 27 milhões pelo FCO

Nyelder Rodrigues | 08/02/2018 20:56

O ano de 2018 está ainda no começo de fevereiro, mas R$ 27 milhões já foram contratados em Mato Grosso do Sul por meio do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste), sendo que outros R$ 55 milhões estão em fase de contratação entre os segmentos rural e empresarial.

Os números estão relatório do Banco do Brasil apresentado na quarta-feira (7) ao CEIF (Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis) do FCO. O Estado contratou 100% do montante disponível em 2017.

Além disso, são oferecidos outros R$ 2,2 bilhões para 2018, porém, os especialista já indicam que a decisão do Governo Federal de alterar a taxa de juros para TLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) deve comprometer a contratação. A regra já está valendo para o empresarial e muda para o rural no segundo semestre.

O FCO no Estado é coordenado pela Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e de acordo com o Banco do Brasil, há R$ 1,020 bilhão em tramitação.

Destes, R$ 487 milhões são do rural e R$ 533 milhões do empresarial, remanescentes de 2017 visto que o banco só abrirá para novas propostas em março, quando houver a homologação do sistema com os novos juros.

Para o secretário da pasta, Jaime Verruck, e presidente do CEIF, a decisão federal de alterar a taxa vai comprometer a aplicação do recurso e, consequentemente, as ações de desenvolvimento estadual.

"O Governo se posicionou contra a alteração por entender que compromete o bom andamento da aplicação do recurso e agora estamos atuando junto ao Banco do Brasil para agilizar a abertura do sistema para a nova regra", disse.

Mais mudanças - Ainda durante a reunião realizada nessa quarta, o Conselho aprovou para 2018 as deliberações normativas e diretrizes que foram adotadas em 2017, por acreditar que elas contribuíram para o bom desempenho.

"O Conselho entendeu que as normativas aprovadas em 2017 permitiram o sucesso do resultado do ano passado, então vamos continuar atuando sem alterações iniciais as regras", destaca Verruck.

Entre as mudanças estão ações de flexibilizações e desburocratizações, alteradas no ano passado para atender demandas do setor produtivo, como as normas quanto a limite de capital de giro e a autonomia do banco para projetos de até R$ 1 milhão, sem que eles passem pelo conselho.

Outra demanda discutida é a necessidade de o Banco do Brasil nacional liberar os valores de crédito que serão financiados pelo Sicredi e BRDE em 2018, para que as contratações comecem a ser feitas.

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