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Economia

Empresários estimam aumento de até R$ 4 no gás de cozinha com reajuste

Ricardo Campos Jr. | 26/09/2017 10:35
Botijões de gás de 13 quilos, os mais usados nas casas da população (Foto: Marina Pacheco)
Botijões de gás de 13 quilos, os mais usados nas casas da população (Foto: Marina Pacheco)

O reajuste de 6,9% no preço do gás de cozinha para as distribuidoras anunciado ontem pela Petrobras pode fazer o botijão chegar aos R$ 74 em Campo Grande. Embora a alteração tenha começado a valer nas primeiras horas desta terça-feira (26), ainda não refletiu nas lojas em razão dos estoques de produtos, que continuarão a ser vendidos com os valores antigos.

De acordo com a companhia estatal, para definir a correção, o Gemp (Grupo Executivo de Mercado e Preços) considerou que o mercado ao longo do mês de agosto permaneceu pressionado por baixos estoques e que a proximidade do inverno no hemisfério norte aumenta a demanda pelo produto.

Conforme o levantamento de preços mais recente feito pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o botijão mais caro encontrado na Capital durante a pesquisa custava R$ 68 na semana passada.

Entretanto, hoje o Campo Grande News constatou que alguns estabelecimentos já estão vendendo por R$ 70. É o caso da RM Comércio de Gás de Cozinha. O gerente da empresa, Luiz Pereira, aguarda os novos preços cobrados pelas distribuidoras com o reajuste da Petrobras para definir o quanto será repassado aos clientes e o quanto será possível absorver. “Eu creio que deva subir de R$ 3 a R$ 4”, pondera.

A Dhe Gás, localizada no Centro de Campo Grande, vende o botijão de 13 quilos por R$ 65 com entrega e R$ 60, caso o cliente opte em buscá-lo. No começo do mês ele chegou a custar R$ 55 diretamente no estabelecimento. “Está muito caro”, avalia a proprietária do local, Terezinha Maria Nunes.

Na Naturagua, localizada na Rua Joaquim Murtinho, o produto sai a R$ 70, mas no começo do mês chegou a custar R$ 65 até a semana passada, segundo informações repassadas pelo atendente.

Segundo a Petrobras, o ajuste anunciado foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos. Pela estimativa da Petrobras, se a elevação for repassada integralmente aos preços ao consumidor, o preço do botijão de GLP P-13 pode ter alta, em média, de 2,6% ou cerca de R$ 1,55 por botijão.

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