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Economia

Endividamento tem leve queda, mas cartão de crédito continua sendo o vilão

O total de endividados em junho era 214.402 e, em julho, passou para 214.028

Por Izabela Cavalcanti | 06/08/2024 11:17
Consumidora fazendo conta na calculadora com gastos anotados em caderno (Foto: Marcos Maluf)
Consumidora fazendo conta na calculadora com gastos anotados em caderno (Foto: Marcos Maluf)

O índice de famílias endividadas em Campo Grande teve leve queda em julho. A PEIC (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), mostra que o percentual saiu de 65,9% para 65,7%.

O total de endividados em junho era 214.402 e, em julho, passou para 214.028. Já os endividados com contas em atraso eram 102.286 e agora são 99.739.

O cartão de crédito continua sendo o principal motivo do endividamento de 73,3%; em seguida está o carnê (20%); crédito pessoal (9,4%); financiamento de casa (8,7%); e de carro (6,8%).

“O mais importante é que o índice dos que disseram que têm contas em atraso caiu de 31,4% para 30,6%, o que pode indicar uma melhor organização financeira”, observou a economista do Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS, Regiane Dedé de Oliveira.

A pesquisa também mostra que 22,6% terão condições de pagar as dívidas; 32,6% parcialmente; e 36% não terão condições.

Além disso, 19,1% tem contas em atraso até 30 dias; 20,5% entre 30 e 90 dias; 53,9% acima de 90 dias.

As dívidas estão comprometidas até 3 meses para 21,2%; entre 3 e 6 meses para 16,4%; entre 6 meses e 1 ano para 16,3%; e por mais de 1 ano para 29,1%.

Considerando o total da renda, 32,7% estão com até 10% do salário comprometido com contas; 38,7% de 11% a 50% de comprometimento; 10,7% com mais de 50%.

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