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Economia

Feira de Calçados para lojistas mantém expectativa de movimentar R$ 13 milhões

A Feicc é exclusivamente dedicada a lojistas do Estado. Mais de 60 expositores atendem cerca de 300 empresários por dia

Lucas Junot | 18/07/2017 15:23
Lojistas e representantes negociam calçados da estação primavera-verão (Foto: Lucas Junot)
Lojistas e representantes negociam calçados da estação primavera-verão (Foto: Lucas Junot)

A crise econômica do país não afetou o mercado de calçados em Mato Grosso do Sul. Uma feira de calçados, realizada no Centro de Convenções e Exposições Albano Franco, em Campo Grande, irá movimentar cerca de R$ 13 milhões em quatro dias no Estado, segundo a Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul).

Com foco direto nos lojistas, a 5ª Feicc-MS (Feira de Calçados, Couros e Acessórios de Mato Grosso do Sul) apresenta as tendências para a primavera e verão, com as últimas novidades do mercado, direto da fábrica.

Para Nestor Damke, representante de oito fábricas de calçados, o volume de negócios não fez juz à crise econômica. “Eu vim do Paraná para buscar novos clientes e novos mercados e fiquei bastante satisfeito com os negócios que fechamos. Aqui ninguém falou em crise. O mercado está aquecido”, avaliou.

De acordo com Alan Augusto, representante da Andrax, de Minas Gerais, as feiras de primavera e verão destacam-se pelo volume de vendas. Estão em alta as sandálias, chinelos e rasteirinhas, os tons pastéis, das cores nude, camel e o dourado.

Ao todo, são mais de 60 expositores, que trouxeram para Mato Grosso do Sul os produtos apresentados como tendências no mercado internacional. “É uma oportunidade de ouro para os lojistas. Eles têm a chance de ver de perto todas as marcas e tendências do Brasil e abastecer as lojas com produtos com descontos e bom prazo para pagar”, destaca Augusto.

A estimativa é de que 300 lojistas passaram pelo local nos dias de maior movimento. Uma delas é Catarina Alves de Souza, proprietária de uma loja de calçados da Capital. “Aqui nós encontramos tudo o que precisamos para nos preparar para a próxima estação. Calçados de primavera e verão têm menor custo e por isso vendem mais, diferente das feiras de inverno, onde os valores são mais altos”, explica.

Postos de trabalho - Além do fluxo de negócios durante a feira, duas indústrias calçadistas - a Passokid, de Birigui (SP), e a Pegada, de Dois Irmãos (RS) – manifestaram interessadas em se instalar no Estado.

O presidente do Sindical/MS (Sindicato das Indústrias de Calçados de Mato Grosso do Sul), João Batista de Camargo Filho, que organiza o evento, falou aos proprietários das indústrias sobre a infraestrutura e potencialidades do Estado e, agora, os empresários querem conhecer municípios da região da divisa com o Estado de São Paulo para verificar a viabilidade da instalação dos empreendimentos.

“A Feira é uma grande oportunidade para a prospecção de negócios e para divulgar nosso Estado aos lojistas e empresários do Brasil todo. Nossa estrutura, aliada a uma questão logística, pela proximidade com São Paulo, é um atrativo a mais, além dos serviços do Sistema Fiems e os incentivos oferecidos pelo governo do Estado, que são determinantes para a atração de indústrias”, analisou.

De acordo com o presidente do Sindical/MS, a entidade, dará início às tratativas com o Governo para viabilizar a concessão de incentivos para as duas empresas, com o auxílio da Fiems.

Um dos proprietários da Passokid, Jair Vanderley Mestriner avalia que a Feira oportuniza ao empresário do segmento calçadista ter um olhar diferenciado sobre a evolução dos negócios. “Aqui temos uma oportunidade de sentir como o lojista da região se comporta, o que ele espera da indústria e então traçarmos um plano de negócio”, afirmou o empresário que, junto com o sócio, Adilson Marques Nogueira, ocupa um dos 64 estantes do evento.

Distribuidor da marca de calçados Pegada, o empresário Oswaldo Rezende Junior fica no Rio Grande do Sul e já expandiu a área de atuação para a Bahia, e, agora, avalia trazer a distribuidora para Mato Grosso do Sul. “Temos um Estado promissor. Fizemos bons negócios aqui na Feira, sentimos uma receptividade grande dos lojistas e com certeza vemos com bons olhos abrir uma distribuidora aqui”, opinou.

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