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Economia

Governo gastará US$ 600 mi a menos com gás boliviano

Redação | 09/01/2009 14:24

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, já anunciou hoje, antes mesmo de reunião com ministros bolivianos, que apenas as usinas Angra 1 e 2, e Norte Fluminense 1 e 2 continuarão funcionando.

Lobão explicou que as recentes chuvas deixaram os reservatórios das hidrelétricas devidamente abastecidos e com condições de produzir energia a baixo custo, tomando dispensável o funcionamento das demais termelétricas do país, justificou o ministro. As usinas Norte Fluminense não serão desligadas por se tratarem de contratos especiais de baixo custo.

"Essas usinas funcionavam em caráter preventivo. Para o consumidor representam benefícios porque garantem uma energia mais limpa e barata, além de proporcionar a segurança de que nem agora e nem no futuro faltará energia, evitando o risco de apagões", disse.

Contrato assinado entre Bolívia e Petrobrás permite que o Brasil pague apenas pelo que for consumido, desde que o mínimo importado seja de 19 milhões de metros cúbicos por dia. Até o ano passado o consumo era de 30 milhões de metros cúbicos.

Desde de 1º de janeiro já é feita a diminuição, que deve representar US$ 600 milhões a menos repassados em 2009 aos bolivianos. Os impactos também serão grandes em Mato Grosso do Sul, prevê o governo estadual. Nas contas do governador, pelo menos R$ 35 milhões deixaram de ser arrecadados em ICMS ao mês.

Ainda no primeiro trimestre deste ano, representantes dos dois países devem se reunir para discutir a revisão contratual de preço do produto. Hoje, o Brasil paga US$ 8 por milhão de BTV

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