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Economia

Governo paraguaio convoca empresários para combater aftosa e 5 mil podem perder empregos

Vinícius Squinelo | 25/09/2011 08:59

A crise aberta pela descoberta de animais com febre aftosa em uma propriedade em San Pedro, cerca de 200 km da fronteira Brasil – Paraguai, fez com que o governo paraguaio convocasse uma reunião com os empresários do setor.

O encontro, marcado para 8h desta segunda-feira, será presidido pelo Ministro da Justiça e Trabalho do Paraguai, Humberto Blasco, que terá a responsabilidade de tentar buscar uma saída para o problema generalizado nos frigoríficos do país vizinho, causado pela fechada dos mercados para a carne paraguaia. O governo tenta estabelecer um diálogo com empresários, trabalhadores e a Câmara Paraguaia da Carne.

A expectativa é que os empresários solicitem a suspensão de contratos trabalhistas durante a crise. Por outro lado, oas trabalhadores devem pedir um outro mecanismo que possa auxiliar no sustento familiar durante o período.

Segundo representantes dos trabalhadores, cinco mil empregos estão ameaçados com a suspensão das exportações. Na última segunda-feira, o país vizinho cancelou todas as vendas para o exterior após detectar casos de febre aftosa em San Pedro.

Em Mato Grosso do Sul, também nesta segunda-feira deve ser publicado o decreto "fechando" a fronteira entre Mato Grosso do Sul e o Paraguai, com prazo de validade indeterminado.

O veto é à entrada de produtos vegetal e subprodutos para evitar que o vírus da aftosa “pegue carona” em veículos e chegue ao Estado. “Pode valer por dois, três, 30, 60 dias. Vai depender do momento e de informações mais precisas”, afirma a secretária estadual de Produção e Turismo, Tereza Christina Côrrea da Costa.

No período de vigência do decreto, a sugestão do governo é que o Ministério da Agricultura autorize o desvio do tráfego dos produtos de origem vegetal (como soja, milho e sementes) para outro local. Uma das sugestões é o Paraná.

De acordo com a secretária, o fluxo diário em Foz do Iguaçu chega a 500 caminhões, enquanto que na região de fronteira do Estado o total é de 30 caminhões por dia. “Se aumentar para 530 por dia não vai mudar nada”, avalia. Tereza Christina relata que já conversou com representante do Paraná, mas a mudança na rota depende de aprovação do ministério.( com informações do ABC Color)

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