IPTU deve render R$ 180 milhões para a Prefeitura da Capital em 2018
Imposto foi corrigido pela inflação em 2,56%, menor variação desde 2013
No próximo ano, devem entrar R$ 180 milhões nos cofres da Prefeitura de Campo Grande relativos à receita com o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). O valor é 5% maior que ao montante arrecadado pelo município em 2017. As informações são do secretário de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto.
O secretário explica que a projeção do aumento resulta do ajuste de 2,56% – correspondente ao IPCA-E (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial), acumulado de outubro de 2016 a outubro de 2017 – e ao crescimento vegetativo dos imóveis da Capital.
Neste ano, foram arrecadados R$ 171,7 milhões. O incremento absoluto esperado para 2018 é de R$ 8,5 milhões em 2018, o que corresponde a acréscimo de 5%.
Essa alta é a menor desde o congelamento do tributo, definido pela Câmara de Vereadores em dezembro de 2012 para vigorar em 2013. Nos anos seguintes, os aumentos, também seguindo as inflações correspondentes, foram de 5,93% em 2014, 12,58% em 2015, 9,57% em 2016, 8,78% em 2017.
Despesas – A receita originado com o IPTU será usada para cobrir despesas correntes da prefeitura. No dia 12 de janeiro, por exemplo, o município terá de repassar R$ 21.503.304,23 a hospitais, que recorreram a empréstimos até o recebimento dos valores.
Também no primeiro mês de 2018 deve ser quitado saldo remanescente de R$ 15 milhões dos demitidos da Omep (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar) e Seleta (Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária). A expectativa é de que o dinheiro do imposto entre até 10 de janeiro nos cofres municipais.
Carnês – A partir do dia 15 de dezembro, os contribuintes começam a receber os carnês do IPTU . Serão entregues 396 mil boletos.