Lançado na Capital, Black Friday espera vender R$ 153 milhões na fronteira
Campanha "Black Friday Fronteira" foi anunciada nesta manhã e reunirá 150 empresários brasileiros e paraguaios
Associações comerciais sul-mato-grossenses e paraguaias lançaram na manhã desta terça-feira (9) a campanha “Black Friday Fronteira”, em Campo Grande. A parceria é feita entre a Câmara de Indústria, Comércio, Turismo e Serviço do Pedro Juan Caballero com a Associação Comercial e Empresarial de Ponta Porã.
Esta é a nona edição e ocorre entre os dias 7 e 11 de setembro. Estão previstos descontos de até 50% em 150 empresas, dos dois lados. O evento teve início em 2012, mas não acontecia desde 2019, por conta da pandemia da covid-19.
A campanha conta com apoio do Sistema S e da Fecomércio-MS (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso do Sul).
A presidente da associação em Ponta Porã, Fabricia Dias Prioste de Freitas, estima movimentação de até US$ 30 milhões, o equivalente a cerca de R$ 153 milhões. Segundo ela, são esperados entre 30 a 40 mil pessoas neste ano. O recorde foi em 2013, com 70 mil clientes atraídos.
Freitas ressalta que feira será montada na Rua Tiradentes, via que divide os dois países, com atrações das culturas brasileira e paraguaia, como apresentações musicais e dança, além da gastronomia e artesanato das duas nacionalidades.
O presidente da Fecomércio, Edison Araújo, afirma que o projeto visa fomentar os dois países e toda a cadeia produtiva voltada para os setores de bares, restaurantes e serviços. Em eventos como este, diz, a movimentação ocorre na região e no entorno. Em outras palavras, paraguaios consomem no Brasil e vice-versa. “É um projeto de irmandade entre Mato Grosso do Sul e Pedro Juan Caballero.”
O presidente da câmara do Paraguai, Kahalil Mansour El Haje, destaca que o retorno da campanha tem aumentado as expectativas. “Passamos por dois anos de jejum e as expectativas são as melhores possíveis.”
Ele destaca a integração entre os dois territórios e até considera a região inteira como uma só, por não haver uma “fronteira física”. “Por isso, estamos todos unidos. Torcemos um pelo comércio do outro. Quando há prosperidade em Pedro Juan Caballero, há também em Ponta Porã.”