ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, TERÇA  19    CAMPO GRANDE 27º

Economia

Mato Grosso do Sul já aplicou R$ 1 bilhão em recursos do FCO

Análise de projetos está suspensa para adequação de sistema do Banco do Brasil

Ricardo Campos Jr. e Kleber Clajus | 04/07/2018 12:23
Jaime Verruck, secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Foto: Saul Schramm)
Jaime Verruck, secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Foto: Saul Schramm)

Mato Grosso do Sul já teve R$ 1 bilhão em recursos do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) aplicados em projetos empresariais e do agronegócio. O estado tem R$ 2,3 bilhões disponíveis para empréstimos, metade para cada um desses dois seguimentos.

Jaime Verruck, secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, afirma que houve aumento em relação às contratações feitas até esse mesmo período do ano passado, mas não soube precisá-lo em termos percentuais.

As análises de projetos continuam suspensas para que o Banco do Brasil, que administra os recursos, adeque o sistema para as mudanças feitas no fundo recentemente, entre elas a possibilidade de pessoas físicas usarem o dinheiro para fazerem instalações de energia solar.

“Criou-se também um fator de localização que antes não existia. Os municípios considerados estagnados pelo Plano Nacional de Desenvolvimento vão ter uma redução de juros. A lei deveria sair com validade em 30 ou 60 dias, mas entrou em vigor imediatamente”, disse Verruck.

A interrupção nas análises das cartas consulta está prevista em 30 dias, dos quais dez já se passaram. “Quando retornar, já vai ter inclusive essa questão das pessoas físicas poderem usar o FCO para as placas solares”.

Mudanças - Diretrizes sobre as mudanças foram divulgados no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul em 25 de junho. Cada pessoa poderá tentar financiar até R$ 100 mil para na linha de crédito chamada micro e mini geração de energia elétrica. O pagamento tem carência de seis meses e duração de seis anos.

No primeiro semestre de 2018, MS somou 208 unidades do sisteme de energia solar. De acordo com o governo, a potência instalada nessas unidades chega a 2.150 kwp este ano. O setor residencial representa 46,7% das unidades, enquanto o comercial 36,2%; segmento rural 10,7%; poder público 4,7% e industrial 1,7%.

Nos siga no Google Notícias