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Economia

Mesmo com queda de 1,2%, cesta básica de Campo Grande é a 5ª mais cara

Nos últimos 12 meses, o conjunto de produtos ficou 14,6% mais caro na capital sul-mato-grossense

Gabriel Neris | 06/09/2022 10:40
Conjunto de produtos em carrinho de supermercado. (Foto: Reprodução/Agência Brasil)
Conjunto de produtos em carrinho de supermercado. (Foto: Reprodução/Agência Brasil)

O custo da cesta básica de alimentos de Campo Grande apresentou leve redução em agosto, mas ainda assim está entre as cinco mais caras do País, de acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Conforme o levantamento, a redução em comparação a julho foi de 1,23%, custando R$ 698,31, atrás somente de São Paulo (R$ 749,78), Porto Alegre (R$ 748,06), Florianópolis (R$ 746,21) e Rio de Janeiro (717,82).

No acumulado dos últimos 12 meses, a alta da cesta na capital sul-mato-grossense é de 14,6% e a variação no ano é de 8,8%.

Conforme o Dieese, a banana foi o alimento que mais apresentou variação positiva, com alta de 6,02%, com preço médio de R$ 11,62, considerando a nanica e a prata. O pão francês subiu 1,96% e a manteiga 0,04%.

O preço do arroz aguilhinha manteve estabilidade, com preço médio de R$ 4,28. Por outro lado, os produtos que mais aliviaram o bolso do campo-grandense foram batata (-13,20%) e tomate (-5,96%), custando R$ 3,55 e R$ 4,26 o quilo, respectivamente.

Também apresentaram redução o óleo de soja (-4,81%), o feijão carioquinha (-3,45%), o café em pó (-2,77%), a farinha de trigo (-2,53%), a carne bovina (-2,23%), o leite de caixinha (-2,20%) e o açúcar (-0,73%).

O levantamento aponta que a jornada de trabalho somente para adquirir a cesta básica no oitavo mês do ano foi de 126 horas e 46 minutos, custando 62,29% do salário-mínimo, atualmente em R$ 1.212.

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