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Economia

Ministério da Agriculta aprova o registro de mais 51 agrotóxicos em lavouras

Com a nova autorização chega a 262 o número de produtos autorizados desde o início do ano, número recorde no período.

Adriano Fernandes | 22/07/2019 21:45
Plantação de soja em fazenda de Campo Grande. (Foto: João Garrigó/Arquivo)
Plantação de soja em fazenda de Campo Grande. (Foto: João Garrigó/Arquivo)

O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) liberou nesta segunda-feira (22), o registro de mais 51 agrotóxicos em lavouras do país. Com esta nova liberação, chegou a 262 o número de produtos autorizados desde o início do ano. Número recorde no período.

Deste total, seis novos produtos formulados (que podem ser comprados em lojas de insumos agrícolas) terão restrições de uso estabelecidas pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis). Isso porque eles contem o insumo ativo sulfoxaflor, que controla pragas como pulgão, mosca-branca, mas também está relacionado à redução de enxames de abelhas.

Segundo o Ministério, o uso do agrotóxico em lavouras brasileiras deve obedecer restrições como a proibição de aplicação em períodos de floração das culturas, o estabelecimento de dosagens máximas do produto e de distâncias mínimas de aplicação em relação à bordadura para a proteção de abelhas não-apis (sem ferrão).

Entre os produtos formulados registrados hoje também está um herbicida à base do ingrediente ativo florpirauxifen-benzil que poderá ser utilizado para o controle de plantas daninhas na cultura do arroz. Dos 51 novo agrotóxicos aprovados, 44 são produtos equivalentes, ou seja, genéricos de princípios ativos já autorizados no país.

Do total de registros, 18 referem-se a produtos técnicos de uso industrial e outros 33 produtos são formulados, sendo quatro de origem microbiológica.

Registro - Para serem registrados, os pesticidas devem ser avaliados e aprovados pelo Ministério da Agricultura quanto à eficiência agronômica; pela Anvisa quanto ao impacto para a saúde humana e pelo Ibama quanto aos impactos ao meio ambiente.

O aumento da velocidade dos registros, segundo o Governo Federal se deve a adoção de medidas “desburocratizantes” implementadas nos três órgãos nos últimos anos. De 2016 para 2017, o número de registros de defensivos passou de 277 para 405, segundo dados do Ministério da Agricultura.

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