MS registra segundo maior aumento na produção industrial do País
Março deste ano, na comparação com mesmo mês de 2022, teve alta de 8,6% na produção da indústria
Mato Grosso do Sul registrou segundo maior aumento na produção da indústria brasileira, segundo dados da PIM (Pesquisa Industrial Mensal) Regional, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em relação a março de 2022, houve alta de 8,6%.
Neste mesmo período, Amazonas mostrou maior avanço - de 23,5% -, impulsionado, em grande parte, pelas atividades de equipamentos de informática e produtos eletrônicos.
Logo depois de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais (7,3%), Mato Grosso (6,7%), Maranhão (6,6%), Rio de Janeiro (5,8%), Pará (3,1%) e Rio Grande do Norte (1,3%) também registraram taxas positivas mais elevadas do que a média nacional (0,9%), enquanto Bahia (0,7%) completou o conjunto de locais com avanço na produção.
Por outro lado, Rio Grande do Sul (-6,5%) e Goiás (-5,3%) assinalaram os recuos mais acentuados, pressionados, principalmente, pelo comportamento negativo observado nos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, além de produtos alimentícios, por exemplo.
Santa Catarina (-3,1%), São Paulo (-2,4%), Pernambuco (-2,3%), Ceará (-1,8%), Espírito Santo (-1,1%), Região Nordeste (-1%) e Paraná (-1%) mostraram os demais resultados negativos nesse mês.
Trimestre - No indicador acumulado para o período de janeiro a março de 2023, comparado ao primeiro trimestre de 2022, a redução verificada na produção nacional (-0,4%) alcançou 13 dos 18 locais pesquisados, com destaque para Rio Grande do Sul (-9,2%), Mato Grosso (-7,4%) e Bahia (-5,2%).
Ceará (-4,3%), Região Nordeste (-4,2%), Santa Catarina (-4,1%), Pernambuco (-3,3%), São Paulo (-3%), Espírito Santo (-2,9%), Rio Grande do Norte (-2,7%), Pará (-2,2%), Goiás (-1,7%) e Paraná (-0,3%) completaram o conjunto de locais com queda na produção no índice acumulado no ano.
Por outro lado, Amazonas (14,8%), Maranhão (8,3%) e Minas Gerais (8%) assinalaram os avanços mais acentuados, impulsionados, em grande parte, pelas atividades de equipamentos de informática.
Rio de Janeiro (6,1%) e Mato Grosso do Sul (3,1%) mostraram os demais resultados positivos neste mês.
O IBGE leva em consideração diversas pesquisas industriais para traçar o panorama e, no Estado, avaliou 12 produtos. Não foram detalhadas mais informações, já que o critério de seleção de unidades da Federação com as especificidades não inclui Mato Grosso do Sul.