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Economia

MS tem a quarta menor taxa de desemprego do País, segundo dados do IBGE

Estado entra na classificação de estabilidade, com outras 20 unidades da federação

Por Silvia Frias | 22/11/2024 11:43
Produção florestal foi um dos destaques no rendimento médio mensal pago em MS (Foto: João Carlos Castro/Sistema Famasul
Produção florestal foi um dos destaques no rendimento médio mensal pago em MS (Foto: João Carlos Castro/Sistema Famasul

Mato Grosso do Sul permanece com a quarta menor taxa de desocupação no País, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) relativos ao período de julho a setembro deste ano. Campo Grande fica na segunda posição de menor taxa, com 2,8%, atrás apenas de Cuiabá, com 2,7%.

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Mato Grosso do Sul apresentou taxa de desocupação de 3,4% no terceiro trimestre de 2024, mantendo-se entre os estados com menores taxas do país. Campo Grande registrou 2,8%, enquanto o Brasil teve 6,4%. Houve estabilidade no número de empregados (1,06 milhão), com 757 mil no setor privado, 209 mil no público e 98 mil em trabalhos domésticos. O rendimento médio estadual foi de R$ 3.291,00, o oitavo maior do país, com destaque para os setores de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que superaram a média nacional.

No 3º trimestre de 2024, tinha 2,26 milhões de pessoas em idade de trabalhar. Destas, 1,49 milhão estavam na força de trabalho, sendo que 1,43 milhão estavam ocupadas e 57 mil desocupadas, o que representa taxa de desocupação de 3,4%. O número de pessoas empregadas no Estado foi de 1,06 milhão.

Para o IBGE, é considerado pessoa ocupada quem trabalhou pelo menos uma hora, de forma remunerada, durante a semana de referência, o que inclui trabalhos formais e informais. Quem não se enquadrou nesse perfil, entra na categoria de desocupados. Os empregados são os funcionários de alguma empresa, que tem carteira assinada.

Pela pesquisa, MS está no nível de estabilidade apresentado por 20 estados pesquisados pelo IBGE, no período de referência do 3º trimestre do ano. A diferença em relação ao 2º trimestre é de queda de 0,4 ponto percentual.

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A taxa de desocupação de MS fica atrás de Rondônia (2,1%), Mato Grosso (2,3%) e Santa Catarina (2,8%). O maior valor foi verificado na Pernambuco (10,5%). No Brasil, a  taxa de desocupação no 3º trimestre de 2024 foi de 6,4%, recuando 0,5 ponto percentual ante o segundo trimestre de 2024 (6,9%).

Em Campo Grande, a taxa de desocupação foi de 2,8%, número que é 1,2 ponto percentual menor que o registrado no segundo trimestre de 2024. Com isso, Campo Grande perdeu o posto de menor taxa entre as capitais para Cuiabá, cuja taxa de desocupação é de 2,7%.

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Funcionários – Do total de 1,06 milhão de empregados, 757 mil estão no setor privado, 209 mil no setor público e 98 mil trabalhadores domésticos.

Tratando-se de empregados no setor privado, o número variou em 12 mil pessoas, no entanto o número é considerado estável tanto em relação ao trimestre anterior (1,6%), quanto ao mesmo período do ano anterior (3,5%).

Em relação ao setor público, analisando a variação entre o 2º trimestre e 3º trimestre de 2024, houve estabilidade entre as pessoas com carteira (-15,4%), apesar da queda de 1 mil pessoas empregadas nesse setor.

A pesquisa indica estabilidade na população ocupada como empregador (75 mil), com uma variação de 0,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior. A população ocupada trabalhando por conta própria no 3º trimestre de 2024 era de 295 mil, pouco acima dos 286 mil do trimestre anterior.

Dinheiro - Para o 3º trimestre de 2024, o rendimento médio no Brasil ficou em 3.384,00, pouco abaixo dos R$ 3.338,00 do trimestre anterior.

MS tem o 8º maior rendimento médio do País, com R$ 3.291,00. Se for considerar o setor de atividade, os ganhos dos que trabalharam em agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura ficaram acima dessa média, sento estabelecido em R$ 3.332,00.

O maior valor foi registrado no DF (R$ 5.225,00), seguido do SP (R$ 3.863,00). O menor valor foi obtido no MA (R$ 2.020,00), seguido de AL (R$ 2.020,00).

Analisando o rendimento por sexo, os homens têm uma média de R$ 3.626, enquanto as mulheres recebem R$ 2.848, o que representa diferença de 21% a menos para as mulheres. Já no que se refere ao rendimento por cor ou raça, os brancos recebem R$ 4.081, enquanto os pardos recebem R$ 2.731, ou seja, a população parda ganha um terço a menos que a população branca.

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