Mulheres em MS lideram ranking nacional em tarefas domésticas
Pesquisa divulgada hoje mostra que 95,4% das mulheres no Estado realiza algum tipo de afazer doméstico; até na produção de bens de consumo próprio, as mulheres estão a frente
Em Mato Grosso do Sul, 95,4% das mulheres realiza algum tipo de afazer doméstico, liderando o ranking nacional nesse quesito, conforme a PNADC (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) divulgada hoje.
A pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) avalia outras formas de trabalho no Brasil que compreendem afazeres domésticos, cuidados com pessoas, produção para próprio consumo e trabalho voluntário.
Pelo levantamento, se levar em conta o total de pessoas que fazem algum afazer doméstico, entre homens (86,8%) e mulheres (95,4%), o percentual médio é de 91,3%, deixando o Estado em segundo no ranking geral.
MS tem o maior percentual de pessoas na faixa de 14 a 24 que realizam afazeres domésticos, representando 87,9%; na faixa dos 25 a 49 anos, o percentual é de 94,6% e, acima de 50 anos, 89%.
Entre os que realizam essas formas de trabalho, destaque para os que têm ensino médio completo ou superior incompleto, 94,2%; quem tem superior completo, o índice é de 94,9%.
Em relação ao índice de residentes em Mato Grosso do Sul que se ocupam em cuidar de parentes ou moradores é de 41,5%, sendo 37% para homens e 32% para mulheres.
O estado que realizou mais cuidados com pessoas, moradoras ou não em seu domicílio, em 2018, foi o Amapá, onde 47,3% das pessoas cuidam de algum parente. Em contrapartida, o Rio de Janeiro é o que apresenta menor percentual: 27,5%.
Voluntariado – segundo levantamento, 3,9% da população do Estado declarou fazer algum trabalho voluntário, 16º entre as unidades da federação avaliadas. Na divisão, homens representam 3,4% e, mulheres, 4,4%.
No ranking nacional, há apenas um grupo pesquisado em que os homens lideram e passam a fazer mais trabalhos, sendo o de tarefas realizadas na produção de bens para o próprio consumo, como na agropecuária, fabricação de calçados, pesca e criação de animais. No Brasil, o índice foi de 8,4%, para homens e, mulheres, 7%.
Porém, em Mato Grosso do Sul, a carga de trabalho feminina continua sendo maior: 8,1% realizam esse trabalhoe e 7,9% dos homens.