Nos EUA, Riedel discutiu vinda de empresas que usam papel como matéria-prima
Governador reuniu-se em Nova Iorque com três empresas e apresentou MS aos potenciais investidores
O governador do Estado, Eduardo Riedel (PSDB), fez um “bate e volta” de Nova Iorque, onde reuniu-se com representantes de empresas que utilizam papel e celulose como matéria-prima, um indicativo dos desdobramentos econômicos que as indústrias do ramo, instaladas no Estado, podem trazer à região.
“Foram conversas muito promissoras, estão em bom andamento”, disse Riedel esta manhã, quando passou pelo 1º Feirão MS Moradia, no Shopping Norte Sul Plaza, em Campo Grande.
O governador contou à reportagem que foi de manhã e voltou na quinta-feira à noite dos EUA, onde já tinha pré-agendado três reuniões ao longo do dia. Riedel foi explicar aos americanos o pacote de incentivos fiscais em vigor em MS, a infraestrutura existente e o regramento ambiental exigido. “Os empresários querem entender qual o nível de confiança do Estado”
Riedel não revelou quais empresas são essas, apenas citando que utilizam papel e celulose como matéria-prima. “Estamos falando de papelaria, na área de higiene, de embalagens”, enumerou, lembrando que a última teve grande crescimento no período da pandemia, por conta da demanda criada com as entregas. O motivo de manter o segredo, segundo ele, é que são empresas de capital aberto e que precisam prestar informações à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) antes de fechar qualquer tratativa.
Atualmente, Mato Grosso do Sul tem três linhas industriais do setor em operação, sendo duas da Suzano e uma da Eldorado, todas em Três Lagoas. O Estado tem capacidade instalada para processar anualmente 5 milhões de toneladas de celulose por ano. Em 2024 deve entrar em operação a nova fábrica da Suzano no estado. A planta, com capacidade de 2,5 milhões de toneladas está sendo construída em Ribas do Rio Pardo, cidade a 97 quilômetros de Campo Grande.
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