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Economia

Pesquisa mostra que pessoas estão mais dispostas a comprar nesse fim de ano

Levantamento mostra melhores números desde maio do ano passado, refletindo na confiança dos comerciantes

Beatriz Magalhães | 24/11/2021 17:41
Famílias estão mais dispostas a consumir nesse fim de ano (Foto: Marcos Maluf)
Famílias estão mais dispostas a consumir nesse fim de ano (Foto: Marcos Maluf)

O ICF (Índice de Intenção de Consumo das Famílias) aponta o maior resultado desde maio de 2020, mostrando que as famílias de Campo Grande estão mais dispostas a gastar. O índice, apurado pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), alcançou a marca de 93,2 pontos.

“A proximidade das festas de final de ano e o aporte de um dinheiro extra, como liberação do 13º salário, recebimento de férias, abertura de vagas temporárias, maior flexibilidade do comércio e cobertura vacinal podem refletir nesse otimismo”, comenta o presidente do Sistema Fecomércio MS, Edison Araújo.

Os itens que apresentaram o maior aumento foram perspectiva profissional e compra a prazo, representando 5,5% e 6,5% respectivamente. Quanto ao nível de consumo e a perspectiva de consumo estão negativos, apresentando queda, sendo –1,7% e -2%, em relação a outubro.

Em maio de 2020, o índice de intenção de consumo foi de 99,3 e, desde então, apresentou números inferiores aos deste mês. Em outubro do ano passado, o indicador foi de 90,6. Para Araújo é importante frisar que essa é uma tendência característica de Mato Grosso do Sul. “O indicador nacional registrou queda pela primeira vez desde junho. Ou seja: Mato Grosso do Sul está em um momento especial de retomada da economia graças à gestão interna que os próprios empresários adotaram para oferecer segurança aos clientes e também às políticas de imunização da população.  Ainda estamos tentando reagir. É preciso que continuemos fazendo nossa parte para que tenhamos um 2022 melhor para nossos empresários”.

A economista do IPF (MS Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio), Regiane Dedé de Oliveira, destaca a variação dos itens que foram avaliados em relação ao mês anterior, sendo eles compra a prazo (6,5%); perspectiva profissional (5,5%) e momento para duráveis (4,6%).

“A ocasião ainda é de cautela. A pesquisa destaca que 48,3% das famílias afirmam que a renda está igual a do ano passado, mas o momento é de uma perspectiva de melhoria baseada em indicadores conjunturais muito positivos: o Estado tem apresentado um histórico de saldo de empregos positivos ao longo desses meses, a matriz econômica é fortemente agro e tivemos suporte de políticas públicas dos governos federal, estadual e municipal voltadas para empresas e também para alguns setores profissionais. É um conjunto de fatores”, diz Regiane.

Comércio confiante -Os dados da pesquisa do Icec (Índice de Confiança do Empresário do Comércio ), apurado pela CNC (Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo ) apontam um aumento de 2,2% na confiança do empresário do comércio, se comparado ao mês anterior. Com a alta, o índice chegou a 124,7 pontos.

A pesquisa realizada pela CNC aponta ainda que, nos dois últimos meses, dois dos três componentes do Icec subiram, com destaque para o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (12,1%), que registrou maior variação, seguido pelo Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (0,5%).

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