Previdência suspende exigência de prova de vida por seis meses
Beneficiários não precisam ir à agência, mas devem estar atentos a fraudes
O Ministério da Previdência Social publicou, nesta sexta-feira (17), portaria que suspende o bloqueio de benefícios de aposentados e pensionistas que não realizaram a prova de vida. A medida, válida por seis meses a partir de 1º de janeiro de 2025, pode ser prorrogada por igual período.
A prova de vida, procedimento que comprova que o beneficiário segue vivo para continuar recebendo o pagamento, não precisa ser feita presencialmente.
Em nota enviada à imprensa, o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), responsável pelos pagamentos, esclareceu que a obrigação de realizar a prova de vida não cabe mais aos aposentados e pensionistas, como era antigamente. "Desde 2023, a responsabilidade é do próprio INSS, que faz o cruzamento de dados com outras bases do governo para comprovar a veracidade das informações".
O INSS também alerta sobre golpes, pois o órgão não envia servidores às residências nem realiza cobranças por celular para a realização da prova de vida.
O presidente do instituto, Alessandro Stefanutto, destacou à Agência Brasil que a medida de cruzamento de informações tem apresentado resultados satisfatórios, com 34,6 milhões de pessoas das 36,9 milhões elegíveis à prova de vida em 2024 tendo seus dados atualizados por meio desse processo até 23 de dezembro.
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