ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEXTA  22    CAMPO GRANDE 28º

Economia

Projeto municipal quer incentivar o cultivo de hortas terrenos baldios

Priscilla Peres | 20/06/2017 12:13

Proposta de Lei em tramitação na Câmara de Vereadores quer preencher terrenos baldios de Campo Grande com hortas, ou outras atividades de agricultura urbana. A ideia também visa gerar mais emprego e renda a moradores, além de alimentação de qualidade.

O projeto é de autoria dos vereadores Ademir Santana (PDT) e Professor João Rocha (PSDB). De acordo com o texto, o cultivo será feito com mão de obra local, através de parceria de gestão compartilhada com a iniciativa privada, associações de bairros e entidades governamentais e não governamentais.

Nos terrenos públicos, o projeto prevê contrato de cessão. Os terrenos particulares devem ser previamente cadastrados junto ao município. O programa, além de gerar renda nos bairros da Capital, poderá incentivar a limpeza de terrenos onde há proliferação de ratos, insetos e outros animais peçonhentos.

“O projeto de agricultura urbana tem vários motivos para acontecer, mas a ideia surgiu mesmo porque a minha trajetória foi construída na periferia, e sempre me chamaram a atenção as áreas públicas ociosas que têm servido de depósito de lixo e foco de doenças, causadas, principalmente, por mosquitos e animais peçonhentos”, destaca Ademir Santana.

Para João Rocha, o projeto agrega em diferentes áreas. "Caso seja aprovado e implementado pela Prefeitura, o programa de agricultura urbana vai movimentar a economia campo-grandense, trazendo renda e paralelamente levando mais segurança, saúde e educação para nossos bairros. Além disso, o Poder Executivo poderá comprar parte dessa produção com desconto, gerando economicidade nos gastos públicos", afirma.

O projeto também deve fortalecer o Cinturão Verde, suprindo a deficiência no abastecimento dos hortifrutis em Campo Grande. Para a implementação do programa, a Prefeitura deverá levar em conta as diretrizes estabelecidas na Lei de Zoneamento, que dividiu a cidade em sete zonas urbanas, e a Lei de Impacto de Vizinhança.

Nos siga no Google Notícias