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Economia

Queda atinge de carne a cafezinho e cesta básica fica 2,75% mais barata

Retração percentual é uma das mais expressivas entre 17 capitais pesquisadas

Tainá Jara | 05/03/2020 13:34
Queda atinge de carne a cafezinho e cesta básica fica 2,75% mais barata
O preço da carne bovina caiu 2,93% em relação a janeiro (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)

Queda no preço de 10 produtos, que atinge de carne bovina a cafezinho, deixou R$ 12,60 mais barata a cesta básica, em Campo Grande. Conforme o Diesse (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), a retração percentual está entre as mais expressivas entre as dezessete capitais pesquisadas.

Com variação de -2,75%, a cesta teve custo de R$ 454,40, o que representa uma redução de R$ 12,60 em relação ao valor desembolsado para aquisição dos alimentos no mês de janeiro, o que a posiciona como a 11ª mais acessível.

Ao comparar o custo da cesta de fevereiro dos anos de 2019 e 2020, a variação foi de 1,54%. Em fevereiro de 2019, a cesta básica para um trabalhador campo-grandense teve custo de R$ 438,64,R$ 6,76 mais barata em relação à cesta de 2020.

Em relação à cesta familiar, destinada ao atendimento de uma família composta por dois adultos e duas crianças, o custo nesse segundo mês de 2020 foi de R$ 1.336,20, uma redução de R$ 37,80 na comparação com os gastos percebidos por uma família em Janeiro. Comparando com fevereiro de 2019, o aumento em 2020 foi de R$ 20,28, posto que a cesta familiar teve custo total de R$ 1.315,92.

O custo da cesta familiar apresentou uma equivalência de 1,28 vezes com o salário mínimo bruto, uma redução em 0,04% na comparação com janeiro. Já o nível de comprometimento do salário mínimo líquido para aquisição de uma cesta básica teve uma redução em 1,31%, uma vez que o percentual passou de 47,91% em Janeiro para 46,33% em fevereiro.

Em fevereiro, os trabalhadores que recebem um salário mínimo tiveram nova redução na jornada de trabalho necessária para adquirir uma cesta básica; foi necessário trabalhar 3 horas e 13 minutos a menos em relação à janeiro, posto que a jornada foi de 93 horas e 46 minutos.

Preços - Em relação aos preços, foram observadas dez baixas e duas altas. Não foi registrada variação no preço do açúcar cristal (0,00%), cujo preço médio do quilo do produto permaneceu na casa dos R$ 1,97.

As altas foram observadas nos preços de batata (11,26%) e pãozinho francês (0,27%), cujos preços médios foram de R$ 2,57 e R$ 11,13, respectivamente. Em 12 meses, o tubérculo acumula retração (-34,77%) e o pão apresentou estabilidade de preços (0,00%).

Baixaram de preços o tomate (-8,33%), a banana (-7,47%)– cujo preço médio passou de R$ 7,23, em janeiro, para R$ 6,69, em fevereiro -, o feijão carioquinha (-6,02%), o óleo de soja (-3,17%), a carne bovina (-2,93%), o leite (-2,14%), a farinha de trigo (-1,39%), a manteiga (-0,76%), o arroz (-0,70%) e o café (-0,58%).

Em 12 meses, a banana acumula alta de 27,68% e a carne bovina acumula alta de 18,83% - em Fevereiro de 2019, o quilo do produto apresentou preço médio de R$ 21,24; enquanto que neste ano, o preço médio foi de R$ 25,24. Além da batata, feijão (-41,01%), tomate (-25,78%) e café (-9,57%) apresentaram retração de preços no período.

Brasil - O custo do conjunto de alimentos essenciais subiu em 10 capitais, em fevereiro de 2020,
de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo
Diesse em 17 cidades.

As altas mais expressivas ocorreram nas cidades do Nordeste e do Norte: Fortaleza (6,83%),
Recife (6,15%), Salvador (5,05%), Natal (4,27%) e Belém (4,18%), enquanto as principais
quedas foram observadas no Centro-Sul: Campo Grande (-2,75%), Vitória (-2,47%), Porto
Alegre (-2,02%) e Goiânia (-1,42%).

A capital com a cesta mais cara foi São Paulo (R$ 519,76), seguida pelo Rio de Janeiro
(R$ 505,55) e por Florianópolis (R$ 493,15). Os menores valores médios foram observados em
Aracaju (R$ 371,22) e Salvador (R$ 395,49)

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