Rota Bioceânica será tema do “MS Day” em São Paulo
Governo criou vitrine das potencialidades do Estado, com áreas temáticas
A Rota Bioceânica será um dos temas abordados no “MS Day”, realizado no dia 1° de agosto, em São Paulo. O corredor ligará o Oceano Atlântico ao Pacífico, tendo Porto Murtinho como ponto de partida.
A vitrine das potencialidades do Estado terá uma ambientação especial na sede da CNI (Confederação Nacional da Indústria), com um andar inteiro dedicado para que o governo e Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul) exponham áreas temáticas e atendam a convidados e público presente.
Ao longo do evento, empresários vão conhecer de perto indicadores, programas, projetos e obter mais informações, além de saber sobre a tomada de decisão na dinâmica do capital privado na hora de investir.
Segundo o governador Eduardo Riedel, a Rota vai impulsionar a economia do Brasil e de outros países sul-americanos. “Seguindo pelos portos chilenos para China, vamos reduzir em 12 dias a navegação, em comparação com a saída pelo Porto de Santos. Isto representa uma economia expressiva, competitividade muito grande”, disse.
Rota – Conforme informações do secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, 30% da ponte já está concluída. A obra avança dos dois lados do Rio Paraguai.
O empreendimento é financiado pela Itaipu Binacional, com valor estimado de US$ 85 milhões, e tem uma extensão de 1.294 metros. Atualmente, a expectativa é de gerar 500 empregos no local.
A ponte vai promover a integração geopolítica do Brasil, reduzir custos logísticos, tempo de viagem, além de promover novos investimentos em infraestrutura para o Estado, gerar novos empregos, oportunidades no setor de turismo e aumentar a importação e exportação, entre outros pontos. A implementação da Rota Bioceânica deve ocorrer a partir de 2025.
O corredor, que inclui uma ponte internacional, estradas e alfândegas, pode encurtar em duas semanas a distância nas exportações brasileiras para a Ásia. Para Mato Grosso do Sul, o corredor significará uma redução de 25% a 30% em seus custos na hora de escoar sua produção.
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