Sem filas gigantes, chuva atrapalha primeiras horas do Black Friday
Preços de eletrodomésticos e eletrônicos não agradaram muito e sacolas estão mais cheias de cosméticos e itens de cama, mesa e banho
Sem filas gigantes ou tumulto, a chuva que atinge Campo Grande desde a madrugada fez com que poucas pessoas esperassem as lojas abrirem as portas na manhã desta sexta-feira no Centro de Campo Grande na Black Friday. Os poucos consumidores que se arriscaram estão comparando preços de eletrodomésticos e eletrônicos e as sacolas só estão cheias de cosméticos e itens de cama, mesa e banho.
A loja Americanas do Centro, conhecida por grandes tumultos na data, abriu as portas às 0h, mas nesta manhã não havia fila em frente ao local. Com poucas pessoas, os corredores e gondolas estão revirados, indicando grande movimento durante a madrugada.
Quem sai da loja está com sacolas cheias de cosméticos e itens de cama, mesa e banho. E enquanto isso os eletrodomésticos e eletrônicos continuam nos mostruários.
Aparecida Carneiro, 55 anos, acordou antes do galo cantar com o filho. O objetivo era comprar um celular por R$ 1,6 mil. “Estamos felizes da vida, achamos o modelo que queríamos por R$ 1,3 mil”, diz a mulher satisfeita com os preços que encontrou.
Na mesma loja, Vera Lucia dos Santos, 33 anos, buscava um presente de casamento, que já estava “namorando” desde a semana passada. “Queria comprar até para mim. Tinha encontrado por R$ 299, mas com a Black Friday consegui comprar por R$ 149”, conta a consumidora.
Outra loja que gera grande expectativa entre consumidores na dat é a Magazine Luiza, da 14 de Julho. Conhecida por grandes filas, desta vez poucas pessoas aguardavam em frente a loja, que usaram a fachada para se proteger da chuva.
Ali, Paulo César Menezes, espera as portas abrirem para que ela possa ver os preços dos fogões de cinco bocas. Adiantado, o idoso está no lugar desde às 6h30 e aproveitou o tempo extra para dar uma olhada nos valores do eletrodoméstico na loja concorrente. “Quando a Magazine Luiza abrir eu vou ver os preços e passar o das duas lojas a esposa, aí que vamos decidir qual comprar”, afirma.
Na mesma fila, está Américo Cardoso, 75 anos. Ele acordou às 5h30, pois ouvir falar que iria encontrar ventilador por R$ 20. “Vim aqui só para isso. Se não encontrar nada neste valor vou embora”, diz.
Outra loja que abriu as portas mais cedo foi a Ricardo Eletro, no Centro. Porém, no lugar a movimentação é tímida e consumidores estão mais comparando produtos e preços.
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