ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, TERÇA  05    CAMPO GRANDE 27º

Economia

Shoppings, lojas do Centro e restaurantes mudam novamente de horário

Estabelecimentos vão fechar mais cedo em cumprimento à mudança no toque de recolher para conter a covid

Marta Ferreira | 14/04/2021 16:40
Estacionamento vazio do Norte Sul Plaza, que passa a fechar as 20h já nesta quarta-feira. (Foto: Paulo Francis)
Estacionamento vazio do Norte Sul Plaza, que passa a fechar as 20h já nesta quarta-feira. (Foto: Paulo Francis)

Para seguir ao novo toque de recolher em Campo Grande, que passa para as 20h nesta quarta-feira, 14, shoppings centers vão ter que alterar mais uma vez o horário de fechamento na pandemia. Os estabelecimentos costumam fechar às 22h, mas a partir de hoje terão de encerrar atividades às 20h.

A reportagem procurou os centros comerciais para saber sobre o cumprimento da medida. O Norte-Sul respondeu que vai se adequar, fechando no horário determinado, mantendo a abertura às 10h, de segunda a sexta-feira. Aos sábados e domingos, o horário passa a ser do meio-dia às 20h.

O Pátio Central, na Rua Dom Aquino, já encerra as atividades às 20h, por isso não haverá mudança.

No Shopping Campo Grande  lojas e quiosques abrem das 10h às 20h de segunda a sábado. E no domingo, das 12h às 20h. Já o setor de alimentação e Lazer funciona das 10h às 20h de segunda a sábado e no domingo das 10h às 20h

No Shopping Bosque dos Ipês, todas as operações vão funcionar de segunda a domingo das 11h às 20h, exceto serviços públicos, que tem regulação própria aos fins de semana. A abertura do cinema será de acordo com a programação do site.

No Centro, as lojas também precisam fechar a partir do horário do toque de recolher. O maior impacto previsto é para bares e restaurantes, que terão de mudar novamente seu expediente como exigência das autoridades para controlar o avanço da covid-19.

O presidente da CDL CG, Adelaido Vila, destaca que a entidade recomenda que os lojistas sigam os decretos vigentes.

“Nos preocupa muito mais esta alteração no toque de recolher. Sabemos que os lojistas vão seguir os decretos e cumprir os protocolos de biossegurança, como estão fazendo desde o início. E, nossa entidade continuará o diálogo com a prefeitura e governo, de forma a chegarmos ao equilíbrio que atenda às necessidades da saúde das pessoas e das empresas”, declarou em nota o presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), Adelaido Vila.

A ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) manifestou mais cedo em tom parecido, assim como a Abrasel (Associação dos Bares e Restaurantes).

O diretor da Associação Comercial, Roberto Oshiro, comentou que as empresas terão de fechar mais cedo, mesmo assumindo risco de prejuízos. Citou como exemplo o restaurante com estoque já preparado para abrir por mais tempo.

Oshiro ressalvou não haver outras mudanças e, também, que supermercados, farmácias, lojas de produtos voltados a saúde podem abrir.

Apelo – A Guarda Civil Metropolitana confirmou nesta tarde que a partir de hoje, a fiscalização será antecipada em uma hora. Até ontem, vigorou o horário das 21h às 5h, mas diante do resultado divulgado hoje do mapeamento do Prosseguir (Programa de  Saúde e Segurança da Economia), colocando Campo Grande em bandeira cinza para o risco de contágio da covid-19, passou para 20h.

O secretário de Segurança Pública, Valério Azambuja, gravou vídeo no qual pede a colaboração da população para cumprir as medidas, saindo de casa a partir desse horário só se for para compromissos essenciais, tal qual trabalhar na segurança e na saúde.

“Evitem sair de casa sem máscara, vamos utilizar álcool em gel”, afirmou. Apelou, ainda, para que não se frequente “festas clandestinas, botecos, aniversário com cem, 200, 300 pessoas”.

Segundo a definição de Azambuja, a situação atingida por Campo Grande é a “escala máxima” de risco para o contágio da doença, que pode ser fatal.

Ele citou o aumento de internações e de mortes pela enfermidade. Em Campo Grande, já são 2,1 mil mortes desde o início da pandemia.

Nos siga no Google Notícias