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Economia

Valor médio da refeição em Campo Grande é o menor entre capitais

Preço médio é 23% mais barato que a média nacional. Almoçar na Capital custa em média R$ 26,23

Gabriel Neris | 19/03/2018 16:40
Almoçar em Campo Grande custa, em média, R$ 26,23, de acordo com levantamento divulgado hoje (Foto: Arquivo)
Almoçar em Campo Grande custa, em média, R$ 26,23, de acordo com levantamento divulgado hoje (Foto: Arquivo)

Campo Grande aparece como a capital brasileira com o valor mais barato para almoçar fora de casa. É o que aponta a pesquisa “Preço Médio da Refeição”, divulgada nesta segunda-feira (19) pela ABBT (Associação Brasileira das Empresas de Benefício ao Trabalhador). O valor média da refeição na hora do almoço na capital sul-mato-grossense é de R$ 26,23, 23,16% mais barato em relação a média nacional, que fechou com R$ 34,14.

Para se chegar ao valor da refeição completa são pesquisados os preços do prato principal, bebida não alcoólica, sobremesa e café. Os locais pesquisados são divididos nas categorias comercial (estabelecimentos com serviço mais simples), autosserviço (sistema self-service por quilo ou buffet a preço fixo), executivo (que oferece uma opção de prato do dia mais em conta que os demais apresentados no menu durante a semana) e a la carte (onde o consumidor escolhe o prato que será preparado na hora).

Florianópolis foi a capital com o preço mais elevado, custando R$ 40,85. A região Sudeste apresentou a média mais cara, com preço de R$ 34,49, seguido por Sul (R$ 33,48), Nordeste (R$ 33,39), Centro-Oeste (R$ 32,87) e Norte (R$ 32,77).

Valor médio da refeição em Campo Grande é o menor entre capitais

“Normalmente, cidades que são destinos turísticos têm preços mais altos que as demais. Por isso a pesquisa é importante. Ela auxilia os departamentos de recursos humanos das empresas a conceder o benefício alimentação com valor adequado para cada região, garantindo que o trabalhador se alimente de forma adequada e saudável”, diz Jssica Srour, diretora-presidente da ABBT.

A inflação oficial medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) fechou o ano passado com alta acumulada de 2,95%, menor taxa desde 1998. Conforme o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que calcula o IPCA, os alimentos consumidos em casa (-4,85%) são os responsáveis pela queda na inflação.

Porém, a alimentação fora de casa se manteve em alta (3,83%) no ano. “Acreditamos que outros custos, como gás de cozinha, luz e água, por exemplo, pressionaram os estabelecimentos a fazerem o repasse para o preço final aos consumidores”, dia Jessica.

O estudo é realizado anualmente desde 2003, com restaurantes e lanchonetes que aceitam vale-alimentação como forma de pagamento, em 51 cidades do país. Desde 2014, a pesquisa tem sido realizada pelo Datafolha. Foram visitados 4.587 estabelecimentos comerciais no final de 2017.

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