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Educação e Tecnologia

Alunos de 6º a 9º anos devem ser primeiros a voltar às aulas presenciais em 2021

Volta às aulas presenciais em 2021 será para todo Ensino Fundamental e dependerá de controle dos casos de covid-19

Tainá Jara | 18/11/2020 17:43
Alunos estudam por aulas remotas e apostila de atividades desde março deste ano (Foto: Kisie Ainoã/Arquivo)
Alunos estudam por aulas remotas e apostila de atividades desde março deste ano (Foto: Kisie Ainoã/Arquivo)

Os alunos de 6º a 9º anos devem ser os primeiros a voltar às aulas presenciais em 2021, na rede municipal de Campo Grande. O plano da Semed (Secretaria Municipal de Educação), a ser apresentando no final de novembro, é colocar o Ensino Fundamental nas escolas, mas as aulas remotas devem continuar para alunos do grupo de risco ou que morem com pessoas mais suscetíveis a contrair a doença.

Conforme o superintendente de Gestão das Políticas Educacionais da Semed, Waldir Leonel, colocar em prática o planejamento depende de como estará os casos de covid-19 em janeiro. Nesta semana, Mato Grosso do Sul voltou a registrar aumento na média diária de mortes e índice é considerado preocupante. “Tudo vai depender do momento epidemiológico”, explicou.

Depois dos alunos de 6º e 9º anos, voltam os de 2º ao 5º anos e, por último, os alunos de Educação Infantil e 1º ano. “Nossa ideia é que voltem todos”, afirma explica Leonel. O intervalo entre a retomada das aulas presenciais entre um grupo e outro, no entanto, ainda não foi definido.

Mesmo com a retomada do ensino presencial, a secretária vai manter paralelamente plataforma de ensino remoto. O recurso será utilizado para os alunos e professores que pertencem ao grupo de riscou ou vivem com pessoas nesta condição. “Serão dois momentos. O presencial e o virtual”, enfatizou.

Álcool gel, filas e horários diferentes – Entre os quatro eixos elaborados para atender os alunos que vão retornar às aulas, está o da biossegurança. O plano pontua sobre a utilização de álcool gel, aferição de prefeitura e filas com distanciamento social, além de alteração no horário de entrada e saída para evitar aglomerações.

“Vamos fazer um plano para rede, mas cada escola vai aplicar o seu, de acordo com a realidade de cada uma”, explicou. Há escolas, por exemplo, que possuem mais alunos dos matriculados do que em outras.

Diante dos mais de 8 meses de aulas suspensas, a secretaria também incluiu no plano um eixo considerando aspectos cognitivos, que vai trabalhar a questão de aprendizagem e recuperação dos alunos em relação ao conteúdo repassado.

No eixo socioemocional, vai contar com equipe multidisciplinar formada por professores, assistentes socais e psicólogos, além dos familiares, para formar uma rede de apoio para alunos mais prejudicados pelo período de suspensão das aulas presenciais.

Todos os eixos passam ainda pela normatização das medidas, a fim de tornar todo o processo legal e produtivo.

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