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Educação e Tecnologia

Atividades essenciais da UFMS voltam dia 18, mas sem previsão de aulas

Unidades deverão seguir série de medidas de acordo com a situação atual de cada município

Gabriel Neris | 05/05/2020 16:18
Campus da UFMS em Campo Grande, fechado devido à pandemia (Foto: Arquivo)
Campus da UFMS em Campo Grande, fechado devido à pandemia (Foto: Arquivo)

A UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) confirmou para 18 de maio o retorno de atividades consideradas essenciais. Entretanto, não há definição para o retorno de aulas presenciais dos 115 cursos distribuídos por dez campus.

Nesta semana, o reitor da instituição, Marcelo Turine, afirmou que não haveria atividade presencial sem segurança. A presidente da Comissão Interna de Biossegurança, Gecele Paggi, disse que cada unidade deve criar uma comissão para definir como serão aplicadas as medidas dentro da realidade de cada município.

O Campo Grande News questionou a UFMS sobre quais serviços serão retomados de imediato, mas não houve resposta até a publicação. A recomendação é de que a maioria das atividades permaneça com o uso de estudo dirigido, trabalhado sob orientação do professor, mas com autonomia do aluno.

Conforme o plano de biossegurança apresentado, as unidades deverão apresentar o cronograma de retorno considerando o número de servidores em cada setor; o fluxo de uso dos espaços; o fluxo de atendimentos e demandas; e a necessidade de atividades presenciais por semestre e curso.

A unidade também deve ser avaliada de acordo com a situação da saúde da macrorregião que faz parte, considerando se em torno há 25% da capacidade de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) liberadas; equipamentos de proteção individual para atender a demanda das equipes de saúde projetando os próximos 30 dias; se a mortalidade de casos confirmados ou suspeitos da covid-19 está em queda há no mínimo 14 dias; e se a região opera sem necessidade de leitos de retaguarda ou expansão pelos últimos sete dias.

Também deve avaliar a incidência de casos confirmados ou suspeita de covid-19 está diminuindo há pelo menos 21 dias; se a região conseguiu implementar medidas de distanciamento social efetivo, acima dos 50%, nas duas últimas semanas; se a proporção dos casos suspeitos e confirmados entre profissionais de saúde também está reduzindo no mesmo período; e se há insumos para a demanda de diagnóstico projetada para os próximos 30 dias.

No plano de biossegurança, a instituição alerta para a necessidade de “lockdown”, nível mais alto de segurança e necessário em caso de grave ameaça ao sistema de saúde.

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