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Educação e Tecnologia

Enade aborda inclusão social em prova que avalia qualidade das universidades

Ao todo, o Enade avalia licenciaturas em 17 áreas de conhecimento das universidades brasileiras

Por Kamila Alcântara | 24/11/2024 14:39
Acadêmicos em frente a uma das universidades onde ocorreu a prova do Enade (Foto: Osmar Veiga)
Acadêmicos em frente a uma das universidades onde ocorreu a prova do Enade (Foto: Osmar Veiga)

Com baixa adesão, neste domingo (24), os acadêmicos do Ensino Médio participaram de mais uma edição do Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes). Em Campo Grande, a prova foi aplicada na faculdade Estádio de Sá e o primeiro participante saiu por volta das 14h.  Foram perguntas, que abordaram entre outros temas, questões de gênero, inclusão social e racismo

Suellen Molares, de 33 anos  aluna de Letras da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), destacou a relevância da prova. "Eu acho importante fazer Enade, mas acho que faltou mais questões de linguística e gramática, porém teve uma coisa nova, que foi elaboração de plano de aula".

Já Lúcio Leite Rondon, de 54 anos, aluno de pedagogia Uniasselvi, também gostou da prova. "Considero o Enade eficaz pois trouxe assuntos como, inclusão das etnias, diversidade gênero, entre outros. Isso é importante porque educar, não é só disciplina, é inclusão de contexto social".

Suelen Morales gostou dos temas abordados na prova (Foto: Osmar Veiga)
Suelen Morales gostou dos temas abordados na prova (Foto: Osmar Veiga)

Para Thalysson Gomes, de 28 anos, também acadêmico de Letras, mas da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS),  o Enade até prepara para avida profissional, mas não é sificiente para prática.  "A prova trouxe temas interessastes e relevantes na questão social, como a inclusão de pessoas autistas, quem tem TDAH, e até sobre racismo foi falado".

Ao todo, o Enade avalia licenciaturas em 17 áreas de conhecimento, incluindo artes visuais, ciências biológicas, ciências sociais, computação, educação física, filosofia, física, geografia, história, letras (inglês), letras (português), letras (português e espanhol), letras (português e inglês), matemática, música, pedagogia e química.

No último levantamento, publicado em 2023, Mato Grosso do Sul teve posições distintas no ranking. Curso que costuma ser o mais concorrido, Medicina surpreendeu no ranking. Disponível no interior do Estado, o da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) ficou em 42º lugar no Brasil, entre instituições públicas e privadas, inclusive à frente da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) – que abriu a formação há mais tempo. A federal alcançou a 65ª posição da lista nacional.

Acadêmicos em frente a uma das universidades onde ocorreu a prova do Enade (Foto: Osmar Veiga)
Acadêmicos em frente a uma das universidades onde ocorreu a prova do Enade (Foto: Osmar Veiga)

O curso de Agronomia na UFMS ficou em 14º entre os mesmos oferecidos em outras universidades do Brasil. A posição é a mais alta alcançada por um curso no Estado nesta edição do ranking da Folha. A mesma formação na UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) ficou em 31º lugar e na UFGD, em 43º. Zootecnia, também na UFMS, apresentou o segundo melhor resultado (19º) de Mato Grosso do Sul. O curso também está bem cotado na UEMS (22º) e na UFGD (25º).

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