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Educação e Tecnologia

X sai do ar, mas briga com STF agora é por advogado

O STF não reconhece os advogados do escritório Pinheiro Neto como representante legal do antigo Twitter

Por Ângela Kempfer | 19/09/2024 15:15
Ao tentar acessar a rede social X, mensagem é que algo deu errado. (Foto: Murilo Medeiros)
Ao tentar acessar a rede social X, mensagem é que algo deu errado. (Foto: Murilo Medeiros)

Nesta quinta-feira (19), a plataforma X está fora do ar no Brasil, em cumprimento à determinação do Supremo Tribunal Federal, mas a briga continua.

O STF não reconhece os advogados do escritório Pinheiro Neto como defesa do antigo Twitter, enquanto a plataforma não apresentar quem é, oficialmente, o seu representante legal no Brasil.

Hoje, o escritório de advocacia afirmou que voltou a defender a empresa de Elon Musk no STF. No entanto, para o Supremo, a situação é clara: a empresa X, sem um representante formal no país, não pode constituir advogados perante o tribunal.

Essa indefinição foi um dos agravantes apontados pelo ministro Alexandre de Moraes na decisão que levou à suspensão do X em todo o território nacional, no fim de agosto.

No dia 17 de agosto, Musk anunciou o fechamento da sede da empresa no Brasil após a rede social ser multada por se recusar a cumprir a determinação de retirar do ar perfis de investigados pela Corte por publicação de mensagens consideradas antidemocráticas.

Agora, a empresa precisa enviar documentos de registro na Junta Comercial que comprovem a nomeação dos advogados citados para representá-la oficialmente no Brasil.

"Não há nenhuma comprovação do retorno das atividades da X Brasil Internet LTDA, nem tampouco da regularidade da constituição de seus novos representantes legais ou mesmo de seus novos advogados", disse o ministro.

 É mais um capítulo na série de desafios jurídicos enfrentados pela plataforma no Brasil.

Hoje o STF multou a empresa em R$ 5 milhões por burlar o bloqueio estabelecido pelo ministro Alexandre de Moraes e voltar à ativa no País ontem. Na avaliação da Anatel"a rede social agiu de forma deliberada com o intenção de descumprir a ordem de bloqueio".

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