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Maioria acredita que comércio não é responsável pela propagação da covid

Fechado frequentemente durante pandemia para reduzir risco de infecção, setor foi um dos mais prejudicados

Guilherme Correia | 21/06/2021 07:26
Frascos de álcool em gel na entrada de loja no Centro de Campo Grande (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)
Frascos de álcool em gel na entrada de loja no Centro de Campo Grande (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)

Maioria dos leitores que responderam enquete acreditam que o comércio não seja responsável pela propagação do coronavírus. Somente 26% das respostas concordam com esse hipótese.

Em diversos momentos da pandemia da covid-19, esse setor foi prejudicado pelas medidas restritivas para reduzir chance de infecção pelo vírus. Em coletiva feita na semana passada, o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, chegou a mencionar a categoria, que também não conseguiu ser priorizada na vacinação.

Segundo ele, profissionais do comércio queriam imunidade por conta da exposição no trabalho, além de alegarem ter sido um dos setores que mais foram prejudicados por conta dos decretos. "Entendia que a única forma de fazer a compensação desses sacrifícios que estão tendo seria inseri-los no processo de vacinação", disse Resende.

Atualmente, o setor está no meio do conflito entre prefeitura de Campo Grande, que defende o funcionamento dessas atividades mesmo durante alta de casos, e o governo do Estado, que elaborou decreto que fecharia temporariamente até que a situação melhorasse um pouco.

Nos comentários do Campo Grande News, leitora diz que não apenas o comércio como qualquer outra atividade pode trazer risco à população. "Qualquer situação que envolva aglomeração, falta de uso ou uso inadequado de máscara e de álcool gel é uma situação de agravamento da pandemia, seja no comércio, seja em festas clandestinas ou familiares".

Já o leitor Heique Martins diz que o comércio "serve à população", e que portanto não deveria ser impactado. "O problema é a falta de senso dessa população. Não existe o senso individual e menos ainda o coletivo", completa.

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