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Maioria concorda com volta do toque de recolher em MS

Cidade do interior já retomou medida e Capital descartou novo decreto

Adriel Mattos | 08/01/2022 08:31
No início da pandemia, Capital ficou deserta durante restrição. (Foto: Arquivo/Gabriel Marchese)
No início da pandemia, Capital ficou deserta durante restrição. (Foto: Arquivo/Gabriel Marchese)

A maioria dos leitores do Campo Grande News apoia a volta do toque de recolher em Mato Grosso do Sul. Com o novo pico da covid-19 e a epidemia de gripe (H3N2), municípios começaram a restabelecer a restrição.

Para 58%, a medida é necessária, mas 42% acreditam que a circulação deve continuar irrestrita. Ribas do Rio Pardo, cidade no leste do Estado a 98 km da Capital, decretou toque de recolher das 22h às 5h, de segunda a sexta e de 23h às 5h, nos fins de semana.

Já o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), descartou a possibilidade. “Não há motivos para toque de recolher e muito menos lockdown. A partir de segunda-feira (10), reiniciaremos desinfecção e descontaminação em todos os terminais”, anunciou na sexta-feira (7).

Na página do jornal no Facebook, leitores se dividiram. Nyna Consolini defendeu o toque de recolher. “Os casos estão aumentando demais, tanto gripe quando covid”, lembrou.

Já Flonilza Morais de Mattos acha a medida desnecessária, mas defende restrições. “Tem que ter mais controle nas aglomerações, tipo exigir comprovante de vacinação, limitar número de pessoas nos ambientes, testarem periodicamente os funcionários, etc.”, comentou.

Para Priscila Machado, a restrição é necessária, mas não acredita que a população siga. "Não vai adiantar muito, a maioria não respeita”, frisa.

E André Luís Hiane questionou a eficácia da medida. “Depois de quase dois anos, sério que pensam que o toque de recolher é eficaz no combate a transmissão do vírus? Além de sobrecarregar o serviço de segurança local, ainda prejudica milhares de trabalhadores noturnos”, opinou.

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