Maioria de leitores afirma que MS deve manter escolas cívico-militares
Governo Federal suspendeu Programa das Escolas Cívico-Militares este ano e Estado decidiu manter projeto em MS
O Campo Grande News perguntou aos leitores na enquete de quinta-feira (13) se o Estado deve manter o projeto de escolas cívico-militares, mesmo sem dinheiro do Governo Federal. A maioria, 65%, respondeu que "sim" e 35% disseram que "não".
O Pecim (Programa das Escolas Cívico-Militares) foi criado em 2019, durante a gestão do governo Bolsonaro. Nessa modalidade, as unidades de ensino têm a administração compartilhada entre militares e civis. No Brasil, existem 216 unidades com esse modelo, em 23 Estados e no Distrito Federal, que atendem 192 mil alunos, segundo o Ministério da Educação.
O programa chegou ao fim na atual gestão, em decisão tomada em conjunto pela pasta e o Ministério da Defesa. O ofício com a decisão foi enviado às secretarias de Educação de todo o país e divulgado pelo Estadão. Conforme o documento, pode haver uma desmobilização do pessoal das forças de segurança presentes nos colégios de forma gradativa.
O Programa funcionava sob três modelos: disponibilização de pessoal das Forças Armadas pelo Ministério da Defesa remunerados pelo MEC, repasse de recursos direto às instituições e escolas autofomentadas (em que a responsabilidade de financiamento é da unidade).