Maioria dos leitores discorda de fazer Carnaval em 2022
Mato Grosso do Sul não descartou realização do evento em fevereiro do próximo ano
Maioria dos leitores se diz contrária à realização do Carnaval em fevereiro de 2022. De acordo com enquete do Campo Grande News, cerca de 89% das respostas são daqueles que não concordam com a festividade no próximo ano, enquanto os demais 11% se mostram favoráveis.
O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), afirmou em evento nesta semana que poderá anunciar no próximo sábado (27), pacote de recursos para ligas, escolas de samba e blocos carnavalescos do Estado, para a organização do evento do ano que vem.
Segundo ele, o aumento da vacinação e a conscientização da população poderão permitir a festa. "Se todos aqueles que ainda não se vacinaram, forem se vacinar com muita tranquilidade a gente vai poder voltar a uma vida normal, inclusive, podendo ter Carnaval ano que vem", comentou o governador.
Ao menos o município de Três Lagoas anunciou que não terá Carnaval em 2022. A reportagem procurou a prefeitura de Campo Grande, que até o momento, diz não haver nenhuma definição a respeito do evento.
A leitora Neuza Santos de Oliveira opina que não deveria haver Carnaval no ano que vem. "A covid-19 ainda não acabou, tem que ter bom senso e esperar mais um pouco". Já a Elisangela Andriott acredita que desfiles teriam de limitar a capacidade, além de incentivar distanciamento e máscaras. "Será que vão querer?", questiona.
A leitora Bruna Mara acredita, no entanto, que muitas atividades que geram exposição ao coronavírus, já são realizadas nas cidades. "Se pode andar de ônibus lotado, ir nos shows, shopping, igreja, Natal em família, escola, por que o Carnaval só não pode? Porque é na rua é acessível a população?", indaga.
Já a Ana Cristina acredita que seja hipocrisia aqueles que condenam apenas as festividades, que também geram renda para determinados profissionais. "Povo hipócrita, claro, mil vezes sim para o Carnaval. Muitos pais e mães de família trabalham no Carnaval, vamos deixar de lado essa história que o Carnaval é culpado de tudo. Tivemos eleições municipais, shows super lotados, motociatas, passeatas", ressalta.