Para maioria, filhas adultas de militares não devem receber pensão
Senadores enviaram sugestão ao presidente para dar fim ao benefício
A enquete realizada pelo Campo Grande News revelou que a maioria dos leitores, 82%, não concorda que filhas mulheres adultas de militares já mortos recebam pensão vitalícia do Governo Federal.
O tema voltou em destaque após senadores enviarem uma sugestão ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para que o benefício seja revogado.
No país, o pagamento da pensão vitalícia para filhas de militares que não estejam casadas começou em 1960. Entretanto, em 2001, a medida foi revogada, mas aquelas que já recebiam o benefício anteriormente e continuam solteiras, seguem recebendo.
Com o passar dos anos, o benefício tem custado bilhões para os cofres do Governo Federal. Conforme dados, em 2020, R$ 19,3 bilhões foram gastos com pagamento de benefícios a todos os tipos de dependentes, incluindo as filhas solteiras, viúvas e filhos incapazes.
Porém, a CGU (Controladoria-Geral da União) descobriu em março deste ano, que 4 mil mulheres recebiam o total de R$ 3 bilhões por ano, ao fraudarem as regras continuando “solteiras” no papel, mesmo tendo constituído família, para que pudessem continuar recebendo o valor.
Além das casadas, muitas são funcionárias públicas, situação que gera a perda do benefício, de acordo com a Lei.
Veja o resultado da enquete: